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Extensões antigas do Firefox deixam de ser suportadas em 2017

Desde que surgiram no Firefox, que as extensões têm sido um dos factores diferenciadores face à concorrência. Mudaram a forma como usamos os browsers e até como navegamos na Internet.

Mas a Mozilla prepara-se para mudar o suporte para extensões, estando o suporte para as versões antigas a ser terminado já em 2017. No final desse ano apenas as WebExtensions vão ser suportadas.

As datas definidas pela Mozilla são bem precisas e a substituição das velhas extensões do Firefox está a ser preparada. A partir da versão 57, que chegará no final de 2017,  estas vão deixar de ser suportadas e não vão funcionar.

Nessa versão apenas as extensões baseadas nas novas APIs, chamadas de WebExtensions, vão ser suportadas e funcionarão no browser. Esta decisão pode não ser consensual, mas é necessária para fazer evoluir este browser para novos campos e, principalmente, para suportar novas funcionalidades.

O anúncio oficial desta decisão foi feita por Kev Needham, responsável pela pesquisa e extensões do Firefox, tendo sido e justificado e explicada esta movimentação.

By the end of 2017, and with the release of Firefox 57, we’ll move to WebExtensions exclusively, and will stop loading any other extension types on desktop.By the end of 2017, and with the release of Firefox 57, we’ll move to WebExtensions exclusively, and will stop loading any other extension types on desktop.

A decisão parece ser irrevogável e a Mozilla quer mesmo que esta mudança vá para a frente, para melhorar o seu browser. Na data de chegada do Firefox 57 estas extensões vão deixar de carregadas, mesmo que o utilizador as tenha já instaladas.

A decisão de usar apenas WebExtensions pretende garantir que qualquer alteração no motor do Firefox não impeça o funcionamento das extensões, separando assim o browser das funcionalidades adicionais que oferece. As WebExtensions foram anunciadas no Verão de 2015 e chegaram no ano seguinte, na versão 48 do Firefox.

Os programadores que têm extensões publicadas devem convertê-las assim que possível para o novo formato para não deixarem de estar disponível para os utilizadores. A questão maior é mesmo a perda de algumas funcionalidades, o que leva a que muitos optem por não fazer a mudança. Sobram ainda as extensões que deixaram de ser suportadas e que assim vão desaparecer.

Esta não será uma mudança pacifica, mas é necessária para que o Firefox possa evoluir e tornar-se um browser ainda melhor.

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