A Apple procura também criar novidades no campo do sistema operativo para os seus computadores. O maCOS volta este ano a brilhar e surge assim o Big Sur, sendo a maior mudança que existe desde que o macOS 10 chegou.
A Apple quer aproximar os seus sistemas e, por isso, este novo macOS segue muito do que a empresa criou para os seus sistemas móveis.
Temos assim novos ícones e uma nova barra de aplicações redesenhada e totalmente adaptada a este novo ambiente gráfico. Também as apps estão ajustadas e melhoradas.
No Explorador há uma ocupação mais eficiente do espaço, com uma nova sidebar e um novo cabeçalho, com ferramentas mais discretas e sempre prontas a serem usadas.
Claro que esta novidade é espalhada a outras apps da Apple, que assim ficam com uma imagem totalmente diferente e mais ajustada ao que o utilizador pretende.
Nos menus vai agora ser visto que há mais espaço e que estes elementos estão mais simples de usar. Também a gestão do próprio macOS Big Sur é mais intuitiva, diretamente da barra do Mac. Em vez de entrar nas definições, estas são controladas diretamente, com uma interface mais interessante.
No campo das apps há novidades importantes nas Mensagens, com uma nova pesquisa mais poderosa e mais direta. Também a app de mapas está totalmente nova, com todas as melhorias que foram trazidas para os outros sistemas.
Os widgets foram também melhorados, com novas propostas e nova imagem. Também estes podem ser trazidos de forma mais alargada, com acesso dos programadores a esta área.
O Safari é também um elemento importante do macOS. Aqui a Apple afirma ter um browser melhor que o que a Google criou. A marca ressalva que, para além da velocidade e dos recursos, tem também mais segurança.
Esta é uma área importante e está cada vez mais no foco. Em especial, nas extensões, que têm agora um controlo ainda maior no que toca ao acesso aos dados dos utilizadores. Pode ser definido que estes acedem de forma permanente ou diária, para assim não lerem dados desnecessários.
Esta atualização do Safari é uma das maiores que a Apple já lançou, que se foca na segurança, muito importante para a privacidade e para a segurança dos utilizadores.
A migração para o novo processador da Apple
Com a chegada de um novo processador, a Apple precisa preparar as suas apps para esta nova arquitetura. Isso pode parecer uma tarefa complicada, mas, na verdade, dependerá apenas do XCode.
As apps vão poder ser recompiladas e todo o processo será automático, com um simples binário a tratar de todo o processo. A Apple tratou já de se associar a marcas como a Microsoft ou a Adobe, para que as suas apps estejam prontas no primeiro dia.
Todas as grandes apps vão poder usar esta arquitetura e tirar ainda mais do que está disponível. São as Universal Apps que vão permitir esta integração entre os sistemas, de forma transparente e direta.
Claro que o próprio macOS Big Sur está preparado para esta arquitetura, não havendo qualquer alteração. Há ainda a Roseta 2, que permite traduzir as apps para os utilizadores, de forma transparente.
A virtualização foi também melhorada e pode explorar todas as funcionalidades, quer se use Linux, Dockers ou outros sistemas que se pretenda. Também as próprias apps do iPhone e do iPad vão correr nesta nova estrutura.
Todas as novidades do Big Sur chegam já para os programadores e, em julho, para quem quiser testar. A versão final chegará no outono.