Pplware

Apple em problemas depois de alegadamente violar patente com o “Sign in With Apple”

Uma das grandes novidades da Apple na Keynote da WWDC de 2019 foi o “Sign in With Apple”. Este sistema de autenticação quer trazer a garantia de privacidade e segurança para os dados dos utilizadores quando estão na Internet.

Quer substituir os sistemas da Google e do Facebook, mas aparentemente está já em problemas. Um processo entrou em tribunal, para provar que a Apple violou uma patente com este seu novo sistema.


Sign in With Apple viola patentes de terceiros

A segurança do “Sign in With Apple” assenta em algumas caraterísticas únicas. Consegue compensar as faltas de segurança que outros sistemas têm identificadas. Especialmente no que toca aos dados dos utilizadores e à sua partilha com terceiros.

Uma dessas caraterísticas é a alteração do endereço de email, mascarando-o. Desta forma, torna-se impossível aos serviços descobrirem e até partilharem esse contacto do utilizador. A garantia de privacidade fica assim tratada.

O BlueMail já usava parte desta ideia

No entanto, esta caraterística pode não ser única no sistema da Apple. Já antes a app de email BlueMail tinha patenteado e usado o seu sistema Share Email. Assim, surgiu um processo em tribunal para provar este comportamento da Apple.

Para além desta queixa, o programador do BlueMail queixa-se também de comportamento monopolista por parte da Apple. Esta sua app desceu nas tabelas da App Store umas semanas antes da apresentação do “Sign in With Apple”.

Há acusações de posição monopolista

A Apple, entretanto, corrigiu um suposto problema de classificação e depressa esta app voltou às posições de topo. O BlueMail passou da posição 143 para a 13 nos resultados das pesquisas. Esta app tinha sido também removida da App Store por alegada duplicação de funcionalidades, o que posteriormente se provou ser falso.

Este caso vai agora seguir o seu processo normal. A patente da BlueMail existe e está registada, contrariando a Apple e o “Sign in With Apple”. Resta saber como irá a justiça entender esta sua utilização.

Exit mobile version