A Apple tem no iPhone o seu equipamento mais vendido e uma fonte de rendimentos considerável. É nas vendas deste equipamento que assenta grande parte das suas receitas.
As previsões para o primeiro trimestre deste ano de 2016 estão a surgir e não se mostram favoráveis à Apple. As vendas do iPhone podem ter tido uma quebra grande, pela primeira vez em vários anos.
Os dados que existem até agora são apenas previsões e estimativas, vindas de várias consultoras que por norma avaliam o mercado e emitem as suas previsões.
No caso concreto dos dados agora apresentados, vindos da consultora Trend Force, as vendas do iPhone desceram para valores muito baixos, onde há vários anos não estavam. Depois de ter tido uma quota de mercado que rondava os 21%, a Apple vê o seu smartphone atingir apenas os 14,4%.
Estes novos valores, previstos para o primeiro trimestre de 2016, mostram que a Apple decresceu 43,8%, caindo das vendas de 75 milhões de equipamentos para uns modestos 42 milhões de unidades. A causa apontada para esta queda é a “falta de novas funcionalidades excitantes” no iPhone.
É claro que a quebra da Apple foi aproveitada pela concorrência, que absorveu as perdas da Apple. A Samsung foi quem mais cresceu, situando-se agora nos 27,8%.
O ranking das marcas manteve-se praticamente inalterado, com a Samsung a dominar, seguido da Apple e da Huawei, que curiosamente foi das poucas marcas a perder mercado, mas apenas em valores decimais (0,2%).
Há já algum tempo que se especulava sobre a possibilidade da Apple não ser capaz de manter o ritmo de vendas do iPhone e de se esperar uma quebra. O que não se esperava era que esta fosse tão abrupta.