Pplware

Um mês depois, o que pensa o primeiro comprador dos Vision Pro da Apple?

Nos Estados Unidos, o lançamento dos Vision Pro da Apple foi uma loucura. Um mês depois desse momento de fascínio, qual é a opinião do primeiro comprador do equipamento na cidade de Nova Iorque?


Chegou à loja Big Apple, na Fifth Avenue, em Nova Iorque, pelas 05h30 da manhã de 2 de fevereiro e conseguiu ser o primeiro, nessa loja, a comprar os Vision Pro da marca.

O auto declarado “fá louco da Apple” viu a sua imagem ser disseminada na Internet, ao lado de funcionários da loja, a festejar o feito. Além disso, encontrou-se com Tim Cook, CEO da empresa, pela terceira vez nos últimos 12 meses.

Após um mês a utilizar e explorar os Vision Pro, a Fortune localizou Aarish Syed Ishaqi e foi tentar perceber como tem sido a experiência.

Segundo partilhado pelo também investidor da Apple, dono de algumas ações, o equipamento é “um pouco pesado”. Aliás, “o peso está todo na parte da frente do rosto; é desequilibrado”.

Se, por um lado, este problema não o incomodou muito, por outro, a queixa da mãe e irmã de Aarish Syed Ishaqi residiu precisamente no peso do equipamento, do qual resultou alguma tensão no pescoço.

O entusiasta revelou utilizar os seus Vision Pro para ver filmes e jogar no Apple Arcade, e partilhou que a possibilidade de ver conteúdos através dos óculos é como ter o seu próprio “cinema pessoal”. Porém, queixou-se de que as cenas escuras dos filmes têm um brilho que se reflete nas lentes.

Embora assegure três a quatro horas de autonomia, Aarish Syed Ishaqi revelou que gostaria de ver este tempo aumentado.

Sobre os problemas, o também médico admitiu estar à espera que surgissem, uma vez que se trata de um dispositivo de primeira geração. Além disso, enquanto profissional de saúde, vê potencial na utilização de certas aplicações médicas com os Vision Pro, incluindo o Insight Heart e o SurgicalAR Vision. Ambas incluem animações médicas em 3D.

Por fim, Aarish Syed Ishaqi admitiu, também, que não usou o equipamento tanto quanto esperava: além de se sentir “estranho” ao usá-los com visitas em casa, não gosta dos olhares que recebe quando o utiliza em público, principalmente devido aos gestos que tem de fazer com os dedos para navegar no dispositivo.

Para alguém como eu? Sim. Mas não acho que alguém precise realmente deles. Como eu disse, é uma experiência fantástica, mas 4000 dólares só para filmes acho que é um pouco exagerado.

Disse o entusiasta, quando questionado se o dispositivo valia a pena.

Exit mobile version