O motivo para o preço dos iPhones da Apple ser consideravelmente superior na Europa não lhe deve ser totalmente alheio. Contudo, caso tenha uma teoria para a diferença de preços, continue para o artigo e entenda se tem razão.
Já sabemos que os preços que a Apple pratica por cá são astronómicos para uma boa parte das carteiras. Ainda que a corrida às novidades da empresa seja uma realidade que conhecemos, nem todos os bolsos conseguem suportar a aquisição imediata dos equipamentos da marca.
Esta questão do preço é relevante na Europa, mas não parece sê-lo noutros cantos do mundo. Nos Estados Unidos da América (EUA), por exemplo, os iPhones da Apple são, normalmente, mais baratos.
iPhones são mais baratos nos EUA…
Convertido em euros, o preço apresentado no website da Apple nos EUA começa em 1131,74 euros para o iPhone 15 Pro Max.
Apesar de o preço representar um aumento de cerca de 9%, relativamente à versão do ano passado, os americanos estão a ter mais sorte do que os europeus.
Embora o preço nas lojas europeias varie consoante os países, a título de exemplo, na Alemanha o mesmo smartphone custa 1449 euros, em França começa em 1479 euros, e em Itália e Portugal os consumidores pagam 1489 e 1499 euros, respetivamente.
Por sua vez, a versão inferior do iPhone 15 também regista diferenças, quando considerados os dois lados do oceano: nos EUA, o iPhone 15 é vendido por um equivalente a 754,18 euros. Ao passo que, na Europa, o preço é de 949 euros na Alemanha, 969 euros em França, 979 euros em Itália, e 989 euros em Portugal.
Compilando dados da própria Apple, a Euronews elaborou um gráfico que dá conta destas diferenças de preço dos iPhones:
Qual a razão para esta diferença de preço entre os EUA e a Europa?
Uma das principais razões para os preços de cá é o facto de o IVA estar incluído. Nos EUA, por sua vez, são adicionadas taxas suplementares após a compra.
Essas taxas dependem do estado em que o equipamento é comprado, variando entre 2,9% e 7,25%.
Por exemplo, em Washington, onde o imposto sobre as vendas é de 6%, ser-lhe-iam cobrados mais 67,90 euros no ato da compra. Contudo, em Los Angeles, onde o imposto sobre as vendas é mais elevado, ser-lhe-iam cobrados 107,52 euros.
Em 2016, a Apple explicou que define os preços dos produtos internacionais com base numa série de fatores, como “taxas de câmbio, leis de importação locais, práticas comerciais, impostos e o custo de fazer negócio”.
Estes fatores variam de região para região e ao longo do tempo, pelo que os preços internacionais nem sempre são comparáveis aos preços de retalho sugeridos nos EUA.
Com a permanência da inflação elevada na Europa, vamos acompanhando a fidelidade dos consumidores à marca.
Os valores apresentados foram convertidos à taxa de câmbio.
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