A Apple está debaixo de fogo e a UE não desarma, com avisos constantes para que a empresa de Cupertino cumpra o que foi regulamentado. Como tal, após algumas novidades para a Europa na primeira beta do iOS 17.4, agora numa revisão dessa versão, os utilizadores estão a ser confrontados com a exigência de escolha do navegador predefinido. Tal como em tempos aconteceu com o Windows, agora é a vez da Apple.
Ontem à noite, a Apple lançou uma versão revista da primeira versão beta do iOS 17.4, a que implementou as muitas alterações exigidas pela legislação do mercado digital na União Europeia. Esta versão revela uma das medidas que tinha sido anunciada, mas que não estava em vigor na semana passada: a apresentação de um painel quando o Safari é aberto pela primeira vez para dar aos utilizadores a escolha do navegador predefinido.
A lista inclui, entre outros, o Brave, o Opera, o Aloha, o DuckDuckGo, o Ecosia, o Firefox, o Maple Browser, o Qwant, o Edge, o Safari, o Chrome e o Onion.
A seleção de um navegador redireciona-o para a App Store e a instalação altera automaticamente o navegador predefinido.
Se mudar de ideias, pode alterar esta escolha em Definições > Safari > Navegador predefinido. A nova legislação europeia também dá aos browsers a opção de utilizarem o seu próprio motor de renderização (todos utilizam atualmente o motor WebKit do Safari), mas a Apple só o permite na União Europeia: não é claro que os programadores aceitem a perspetiva de manter duas versões diferentes dos seus browsers.