Por mais que se diga o contrário, a verdade é que o macOS é um sistema operativo diferente e a Apple tem o cuidado de disponibilizar aos utilizadores ferramentas que podem simplificar as mais diversas tarefas.
Se numa próxima vez tiver de usar alguns comandos de rede, esqueça a linha de comandos e use o Utilitário de Rede que vem já com o macOS.
O macOS tem uma ferramenta designada de Utilitário de Rede que, tal como o nome sugere, disponibiliza várias informações ao nível das interfaces de rede e também várias funções para realizar testes à rede.
O Utilitário da rede disponibiliza as seguintes ferramentas:
Netstat: examine as tabelas de encaminhamento da rede do computador através de um resumo detalhado dos tipos de pacotes enviados e recebidos através dos protocolos de rede comuns.
Ping: O PING (Packet InterNet Groper) é um utilitário presente em quase todos os sistemas operativos que permite saber se uma determinada máquina remota está acessível ou não (descartando as firewalls). Além disso, esta ferramenta pode dar-nos também alguma informação sobre o próprio estado da rede (ex. latência, congestionamento, etc).
Procura: veja as informações fornecidas pelo servidor DNS.
Traceroute: Com o traceroute podemos saber, em tempo real, todo o caminho (ou seja, quais os routers por onde passa a nossa comunicação), da origem até ao destino. O traceroute pode ser utilizado para detetar falhas em routers/gateways intermediários.
Whois: introduza um endereço de domínio para pesquisar a informação “whois” a partir de um servidor whois.
Finger: introduza um nome de utilizador e um endereço de domínio para utilizar o protocolo Finger para obter informações sobre o utilizador.
Sonda de portas: introduza um endereço IP ou da Internet para saber quais os portos lógicos TCP que estão abertos.
Para quem considera que a linha de comandos é muito complexa e pouco intuitiva, então usem o Utilitário de Rede para realizar algumas ações e troubleshooting ao nível da rede. Bons testes!