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iPhone faz uma transformação inesperada nos braços de uma mulher

Os iPhones, assim como os smartphones premium, em geral, começam a produzir mais criatividade do que aquela que os nossos olhos conseguem ver. Isto é tão verdade ao ponto de a fotografia computacional conseguir mostrar o que não existe. Coitada da mulher!


Bom, coitada da mulher, porque poderá ter ficado na dúvida qual teria sido a melhor imagem captada no mesmo momento, mas espelhada em sítios diferentes. Confuso? Vamos explicar.

Uma mulher foi fotografada em pé na frente de dois espelhos com uma câmara do iPhone, mas a foto mostra três posições de braço completamente diferentes.

Os braços estão em locais diferentes no espelho número um, no espelho número dois e na vida real.

Será Photoshop? Uma falha na Matrix?

Não, nada disso, nem a mulher viajou no tempo em 3 momentos diferentes.

O que se vê é apenas o resultado de um erro de fotografia computacional, mas como exemplo de tecnologia surpreendente, pela qualidade do produto final.

Tudo se resume a como as câmaras modernas dos smartphones lidam com a fotografia.

Basicamente, quando um utilizador clica no botão para captar um frame que ficará preso eternamente no tempo, é espoletado um conjunto de milhões de operações computacionais num instante, resultando numa foto que hoje poderá ser vista por muita gente… via redes sociais, por exemplo.

Neste caso, o software da Apple não percebeu que havia um espelho na foto, então tratou cada versão do assunto como três pessoas diferentes.

iPhone “inteligente” demais?

A mulher mexia-se no instante em que a foto foi tirada. Como tal, o algoritmo uniu a foto a partir de várias imagens. O resultado final? Veja em cima os 3 resultados dos braços.

A Apple já explicou a sua tecnologia, há uns anos. O software da câmara do smartphone extrai sempre muitas imagens de uma só. Depois, por processos automatizados e com recurso hoje a inteligência artificial, combina-as, ajustando o contraste, saturação, detalhes e falta de desfoque.

Na grande maioria dos casos, a foto final é de uma perspectiva, sem tantos detalhes a serem partilhados, como os espelhos partilharam a imagem da mulher. Como tal, nas imagens em geral, não há problemas na interpretação. Contudo, neste caso, o software “ficou confuso”.

Se fossem três pessoas diferentes, em vez de uma com um espelho, cada assunto teria sido devidamente representado.

De facto, isto é algo que qualquer pessoa pode recriar. E, como sabemos da velocidade da criatividade das pessoas, hoje já existe uma tendência no TikTok em que as pessoas fazem exatamente isso.

Claro, grande parte dos resultados são vídeos apenas para fazer conteúdo, mas no meio de tanta coisa sem graça, há obras de arte, aproveitando as dificuldades do algoritmo em separar imagens espelhadas de pessoas reais.

A Apple e as outras empresas… agradecem, porque este tipo de experiências, inputs gratuitos e aos milhões, ajudam-nas a apurar a sua tecnologia.

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