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Huawei bateu a Apple no maior mercado do planeta e ocupou o seu lugar

Em agosto de 2024, a Huawei ultrapassou a Apple nas vendas de smartphones no maior mercado do planeta pela primeira vez em 4 anos. Isso é um marco significativo na indústria tecnológica, uma vez que a empresa esteve debaixo de uma pressão grande, imposta pelos EUA.


De acordo com um relatório recente, a Huawei conseguiu enviar mais telefones para o mercado chinês do que a Apple. Com isso recuperou a liderança no país após vários anos de desafios e sanções impostas pelos Estados Unidos.

O sucesso da Huawei foi em grande parte impulsionado pelo lançamento da sua série Mate 60. Este smartphone chamou a atenção dos consumidores devido à compatibilidade com redes 5G. A Apple continua popular na China, a sua quota de mercado sofreu um ligeiro declínio, permitindo à Huawei posicionar-se mais uma vez como líder da indústria.

A mudança nas preferências dos consumidores chineses reflecte não só a concorrência entre ambas as marcas, mas também a capacidade da Huawei se adaptar a um mercado dinâmico. Apesar dos obstáculos, como a falta de acesso a tecnologias essenciais devido às restrições dos EUA, a empresa conseguiu continuar a inovar.

A Huawei parece ter encontrado uma fórmula vencedora com os seus recentes lançamentos. Já a Apple terá de reconsiderar a sua estratégia para se manter relevante no país. Os relatórios indicam que durante metade de 2024 a Huawei ganhou uma quota de mercado de 17,5% em comparação com os 14% da Apple.

Os especialistas atribuem esta queda na quota de mercado ao facto de uma das principais funcionalidades que a Apple apresentou este ano não estar disponível na China. Falamos do Apple Intelligence, que não funcionará na China, pelo menos por enquanto, pelo que os utilizadores que optarem por um iPhone não terão uma experiência completa.

O facto da Huawei ultrapassar a Apple nas vendas de smartphones na China pela primeira vez em 4 anos é uma indicação de uma mudança significativa na dinâmica do mercado tecnológico. A concorrência entre ambas as marcas vai manter-se e o resultado dependerá na maioria da sua capacidade de inovar e de se adaptar às exigências do mercado chinês.

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