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Conheça os seis maiores rancores da vida de Steve Jobs

Foi lançada há poucos dias a nova biografia do co-fundador da Apple, Steve Jobs. Esta biografia mostra de forma intrigante toda a evolução profissional de Jobs ao longo da sua carreira.

Becoming Steve Jobs, da autoria de Brent Schlender e Rick Tetzeli, faz um retrato mais complexo e mais súbtil de Jobs. E embora este livro tente corrigir um pouco a imagem que tem sido passada, ele não ameniza o facto de Jobs guardar profundos rancores pessoais até à hora da sua morte.

E agora vamos mostrar-lhe então seis dos rancores pessoais que Steve Jobs manteve até ao final da sua vida.

  1. Neil Young: O cantor e compositor criticou a qualidade de som das músicas que eram compradas através do iTunes. Jobs não gostou e tornou mesmo isso público. Mais tarde, Young tentou acalmar as coisas oferecendo a Jobs um conjunto de discos de vinil. Discos que Jobs rejeitou. “Fuck Neil Young. And fuck his records. You keep them.”

Neil Young, cantor e compositor
  1. Michael Eisner, CEO da Disney: Eisner e Jobs tiveram várias divergências e negociações bem tensas sobre o conteúdo digital da Disney. Divergências que Jobs levou consigo até á hora da sua morte.

Michael Eisner, CEO da Disney
  1. Jean-Louis Gassée, ex-executivo da Apple: Supostamente Gassée acusou Jobs ao CEO da Apple na época, John Sculley, de o tentar afastar da empresa em 1985. Jobs nunca aceitou as acusações e segundo o livro, mesmo um quarto século depois, Jobs “rosnava” só de ouvir falar do nome dele.

Jean-Louis Gassée, ex-executivo da Apple
  1. John Warnock, Co-fundador da Adobe: A Adobe inicialmente era um grande apoiante da gigante de Cupertino, mas com o tempo, a empresa começou a juntar-se à Microsoft. Situação que caiu mal no goto de Jobs. E à primeira oportunidade Jobs decide erradicar o Flash da Adobe de todos os dispositivos fabricados pela empresa. Além disso, Jobs não teve problemas de afirmar publicamente a má qualidade e a falta de inovação que estava presente na tecnologia da Adobe.

John Warnock, co-fundador da Adobe
  1. Jon Rubinstein, ex-executivo da Apple: Jon teve um papel muito importante para o desenvolvimento do mundialmente conhecido iPod. Contudo, e após sentir que já não estava mais no círculo íntimo de Jobs, Jon decide retirar-se. Mas um ano depois, Jon assume o cargo de CEO da rival Palm. Depois de uma chamada em que Jobs estava completamente irritado, o co-fundador da Apple e Jon nunca mais voltaram a falar.

Jon Rubinstein, ex-executivo da Apple
  1. Eric Schmidt, Google: Por fim temos Eric Schmidt. Eric e Jobs eram bons amigos até ao dia em que Eric lança o sistema operativo móvel da Google, o Android. Jobs sentiu que o seu amigo de sempre estava a lançar uma cópia barata do sistema operativo presente nos dispositivos da Apple e manteve-se furioso com esta traição até ao final da sua vida. Foi inclusive lançada, mesmo antes da morte de Jobs, uma batalha legal contra os fabricantes de dispositivos móveis que utilizam Android, batalha que continua ainda até aos dias de hoje.

Eric Schmidt, CEO da Google

Estas foram algumas pessoas com que Steve Jobs teve na sua vida dificuldade em lidar. Traições, ou pretensas traições à confiança e à lealdade, levaram Jobs a marcar várias personagens do mundo da tecnologia.

Por Hugo Sousa para PPLWARE.COM

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