Pplware

Como descarregar Torrents no iPhone e iPad sem Jailbreak

Por motivos de diversa ordem, entre esses a segurança do ecossistema, a Apple nunca permitiu aos utilizadores instalar clientes de BitTorrent nos dispositivos com iOS, bloqueando sempre os intentos de vários developers em submeter a sua app na App Store.

Na internet há muita gente que “ensina” a instalar um cliente de torrents no iOS, mas requer sempre que o dispositivo tenha Jailbreak. Nós hoje vamos mostrar como o fazer mas sem Jailbreak e de forma gratuita.

Antes de tudo o mais vamos esclarecer uma dúvida que confunde muita gente. A tecnologia BitTorrent é perfeitamente legal, o usar esta tecnologia não é de todo ilegal, ilegal é sim descarregar conteúdos protegidos por direitos de autor.

Muita gente deixa de usar esta tecnologia assumindo erradamente que é ilegal e perdem a possibilidade de ter um sistema de transferência de conteúdos fantástico. Há algumas contradições e muitas zonas cinzentas no que toca à legalidade desta tecnologia, principalmente o que a envolve. No final deste artigo há algumas explicações que pode ler para perceber melhor.

Assim, como referimos anteriormente, a Apple não permite esta tecnologia chegar ao iOS. Mas há utilizadores que um “não” não é resposta, então foram descobrir como usar BitTorrent e o Safari. Um binómio que nos permitirá sacar para o iPhone ou iPad material fantástico e “legal”.

Usaremos o iPhone 5 S neste guia com o iOS 7 instalado. Para obter bons resultados, certifique-se que está debaixo de uma rede WiFi (ou 3G/4G) de boa qualidade, caso contrario poderá não obter os resultados pretendidos.

Iremos descarregar um ficheiro de áudio neste guia, mas poderá usar qualquer outro conteúdo, desde que possa ser reproduzido no seu iPad ou iPhone.

Nota: O Pplware não utiliza material ilegal. O ficheiro usado neste guia serve apenas para ensinar as técnicas, nunca poderá ser encarado como prática comum.

Passo 1

Abra o browser do seu dispositivo com iOS. Procure o torrent que quer descarregar e copie o link “magnético”. Vamos dar como exemplo este link em baixo.

Use o link magnético
Passo 2

Faça copiar. Para isso, como pode ver em cima, deixe o dedo mais de 2 segundos. Será aberta a opção que vê na imagem em baixo.

Faça copiar para ir depois colar noutro serviço
Passo 3

Agora com o link copiado, vamos colar no serviço zbigz. Abra um novo separador e abra este serviço.

Cole aqui o link copiado

O download deve começar de forma automática, se não acontecer, clique no botão Go!

Passo 4

Agora que o download está terminado, poderá abrir os ficheiros que estão por baixo da barra de progressão do download.

Clique nos links que permitem usar os conteúdos descarregados

 

O serviço gratuito de Zbigz permite que descarregue os torrentes mas só até 1GB de tamanho. Se este for de facto um método que o ajuda, que lhe faz falta, e se precisar de descarregar ficheiros acima de 1GB, então poderá comprar uma conta Premium, serão 10 dólares mês ou 85 dólares ano. Mas, entendemos, que para downloads para estes dispositivos, até 1GB já é um bom valor, mais do que isso já é aconselhável fazer num PC.  Mas avalie a sua necessidade. Fica a dica.

Questões legais

Inicialmente criada para distribuir ficheiros de forma legal, sem violar nenhum copyright, como as distribuições de GNU/Linux, trailers de filmes de alta qualidade ou qualquer outro tipo de material de livre distribuição, o BitTorrent também é conhecido por ter na rede utilizadores que partilham músicas, filmes e programas ilegalmente, assim como acontece com as outras redes P2P. A rede BitTorrent foi usada para distribuir cópias ilegais de alta qualidade do filme The Matrix Reloaded já nos dias seguintes após o filme ser lançado nos cinemas. Outros casos famosos foram o da fuga do código fonte do jogo Half-Life 2 e até uma parte do código fonte do Windows NT e do Windows 2000. Devido ao grande potencial da rede BitTorrent em distribuir material ilegal e rapidamente pelo mundo, uma chuva de processos vindos de diversas autoridades defensoras da propriedade intelectual, incluindo governos, atacou os principais sites de distribuição e indexação de torrents no mundo, o que envolveu muito dinheiro, semelhante à polémica do MP3.

Apesar disto, o protocolo mostrou-se eficiente em tirar a sobrecarga de sites que oferecem demos e vídeos legalizados para o público comum. Alguns programadores, publicadores e sites do mundo já aderiram ao protocolo ou a outros protocolos P2P como uma forma de reduzir os custos de manutenção de grandes servidores de ficheiros.

Acompanhando o sucesso do seu protocolo inovador, o seu criador, Bram Cohen foi contratado para desenvolver uma nova maneira de distribuir correções e outros tipos de conteúdos para jogos online em 2004, demonstrando que existem pontos legais e inovadores da sua tecnologia que merecem ser explorados. Até ao momento, o BitTorrent é o protocolo P2P mais popular adotado para usos legalizados. Outras redes como a Gnutella e eDonkey2000 também têm nas colecções privadas dos utilizadores ficheiros legalizados, contudo estes ficheiros estão lá por conta de alguns utilizadores, não por decisão dos criadores ou publicadores daquele material.

Existem duas diferenças principais entre o BitTorrent e outros protocolos de partilha. Logo à partida o BitTorrent não oferece um sistema de pesquisa interno, o utilizador deve procurar os ficheiros torrent que apontam para o ficheiro que ele quer descarregar por indicação de alguém ou procurando nos sites que indexam torrents. Em segundo lugar, a rede não dá suporte ao utilizador para distribuir um ficheiro, ele deve correr um tracker, localizador, para tornar o seu torrent disponível para os outros por conta própria ou usar um tracker de terceiros para isso.

Essas duas características tornam a rede BitTorrent um alvo improvável de processos judiciais, bem como os seus utilizadores. Contudo, o mesmo não se pode dizer daqueles que correm trackers ou sites indexadores de torrents para distribuição de programas comerciais, jogos, filmes completos, músicas, etc. Leia mais aqui.

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