Por norma, e sempre que se fala de processos em tribunal por violação de patentes, a Apple está envolvida. Tão depressa está do lado da defesa como do queixoso, mas a verdade é que é uma presença habitual.
Um novo caso promete agitar os próximos tempos, com uma empresa a acusar a Apple de violação de várias patentes no Apple Watch e no seu sensor cardíaco.
Este é o mais recente caso que envolve a Apple e uma suposta violação de patentes, desta vez no Apple Watch e nas tecnologias usadas para a deteção cardíaca.
A empresa Omni MedSci acusa a Apple de roubar 4 das suas ideias associadas ao sensor cardíaco e à forma como os dados são medidos, ou seja, recorrendo à luz. A sua intenção é receber uma indemnização e o bloqueio de produção do Apple Watch.
No processo que deu entrada no tribunal, o fundador da Omni MedSci, Dr. Mohammed N. Islam, referiu que tinha reunido várias vezes com a Apple entre 2014 e 2016 para discutir a utilização de patentes. Nessas reuniões estiveram especialistas da área de medicina da Apple, pessoas afetas ao design de produto e até o VP de marketing, Greg Joswiak.
Nessas reuniões, o Dr. Islam terá mostrado as suas patentes aos funcionários da Apple mas, e sem qualquer razão aparente, a empresa acabou por interromper os contactos e abandonar todas as discussões para uma parceria em 2016.
As patentes usadas neste processo foram aprovadas em 2017 e no início de 2018. Uma delas, referida no processo e aprovada em fevereiro, refere a utilização de luz para monitorizar os níveis de glucose.
Este não é o primeiro caso que a Omni MedSci tem referente a violação de patentes. Já antes tinha processado a Fujitsu, Alcatel-Lucent, Huawei, Nokia e a Siemens, pela utilização da sua tecnologia.