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Apple vendeu mais smartphones do que a Samsung, pela primeira vez em 13 anos

Se os dados não falharem, a Apple ultrapassou a Samsung como a principal fabricante global de smartphones, pela primeira vez desde 2010.


De acordo com dados preliminares da empresa de pesquisa de mercado IDC, no ano passado, a Apple vendeu mais smartphones do que a Samsung. Esta é a primeira vez, desde 2010, que a empresa de Cupertino ultrapassa a sul-coreana enquanto principal fabricante global de smartphones.

Segundo o relatório, a Apple conseguiu uma quota de mercado de 20,1%, enquanto a Samsung ficou pelos 19,4% de quota.

A Apple foi também a única empresa entre as três primeiras a registar um crescimento positivo em termos anuais, aumentando as vendas de 226,3 milhões de unidades para 234,6 milhões de unidades.

Embora tenhamos visto um forte crescimento de players Android de baixo custo como Transsion e Xiaomi no segundo semestre de 2023, decorrente do rápido crescimento nos mercados emergentes, o maior vencedor é claramente a Apple.

A Apple não só é o único player no top 3 a apresentar um crescimento anual positivo, como também ocupa o primeiro lugar anual pela primeira vez. Tudo isto apesar de enfrentar desafios regulamentares crescentes e uma concorrência renovada da Huawei na China, o seu maior mercado.

Partilhou Nabila Popal, diretora de pesquisa da equipa Worldwide Tracker da IDC.

Para a IDC, a queda da Samsung na classificação deve-se, em parte, às fortes vendas dos modelos iPhone 14 da Apple e à estreia da série iPhone 15.

Além disso, também a diversificação no mercado Android, o ressurgimento da Huawei na China, e o lançamento de propostas competitivas na gama de preços mais baixa do mercado topo de gama, assinadas por marcas como a OnePlus, Honor, Google e outras, são apontados como fatores que prejudicaram a Samsung.

A IDC baseia as suas análises na quota de mercado dos envios globais de smartphones ao longo do ano.

Globalmente, o mercado dos smartphones diminuiu 3,2% para 1,17 mil milhões de unidades vendidas ao longo do ano, devido, na maioria, aos desafios macroeconómicos e ao excesso de inventário no início do ano.

No entanto, o crescimento repentino no final de 2023 sugere que o mercado pode ver uma recuperação este ano, com os dispositivos dobráveis e os recursos de Inteligência Artificial a ganharem força.

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