Há já alguns anos que existem queixas sobre a preferência da Apple pelas suas apps na App Store. A empresa sempre refutou esta acusação, indicando que todas as apps têm oportunidade igual na pesquisa e na colocação em loja.
A verdade é que a empresa veio agora indicar que alterou o algoritmo da pesquisa, dando menos peso às suas apps. Segundo a empresa, esta mudança foi feita com o fim de dar mais oportunidade às apps de outros programadores.
Uma mudança no algoritmo de pesquisa da App Store
Este cenário de preferência das suas apps foi agora novamente reforçado por uma reportagem do New York Times. Nessa peça é novamente comparada a posição das apps de terceiros face às da Apple e a aparente diferença de tratamento que existe.
Do que é mostrado, há mais de 1 ano que a Apple dominava a pesquisa, mesmo em termos muito simples e normais. Chegavam a haver situações em que os resultados apresentados não teriam nenhuma relação com os termos de pesquisa. Noutros casos, às vezes teriam de ser passadas 14 apps da Apple dentro da loja para chegar a resultados válidos.
Para esclarecer esta situação, a empresa admitiu agora que alterou o seu algoritmo de pesquisa. Desta forma, garante que as suas apps têm um destaque menor e que as dos restantes programadores estão em igualdade.
A Apple abre assim oportunidade a qualquer app
A Apple alega que este comportamento não era intencional e que os resultados eram muitas vezes os pretendidos. Dessa forma, os utilizadores estariam a procurar as aplicações instaladas nos seus equipamentos. Assim que foi detetada a situação, de imediato procuraram alterar o comportamento.
Esta mudança foi feita de forma progressiva, com os resultados a serem alterados de forma gradual. Depois de terem confiança nos resultados apresentados, a mudança total aconteceu. Este passo foi dado em junho deste ano.
Phil Schiller, Vice Presidente Sénior da Apple admitiu o problema e revelou que a sua solução é uma porta aberta para os demais programadores. Claro que outros pensam de forma diferente e sentem-se lesados. O Spotify, por exemplo, desceu 23 posições quando o Apple Music surgiu. Este caso deu origem a uma queixa na Comissão Europeia.