Análise OnePlus 5T – Novidades que fazem a diferença

Tal como no ano passado, a OnePlus apresentou uma atualização do seu flagship pouco tempo depois deste ser apresentado, o OnePlus 5T.

Mas serão as diferenças para o OnePlus 5 relevantes? Conheça a nossa análise.

Quando saiu o OnePlus 5, vários fãs da marca aguardavam impacientemente um ecrã 18:9, característica que esperavam que estivesse incluída no novo flagship da marca, o que não aconteceu.

Para agradar aos seus seguidores, a OnePlus lançou em novembro o OnePlus 5T, uma atualização ao modelo anterior que manteve grande parte do hardware, mas que introduziu algumas características interessantes como um novo ecrã e uma melhoria na câmara.

Características gerais

O OnePlus 5T caracteriza-se por ser uma atualização do OnePlus 5, do qual mantém muitos componentes, levando apenas algumas novidades.

A grande alteração foi feita no ecrã Optic AMOLED, onde agora contamos com um rácio 18:9 e 6″ com resolução FullHD+ (2160×1080). A câmara foi também alterada, mantendo-se a mesma câmara principal de 16 MP com abertura f/1.7, mas alterando-se a secundária que manteve os 20 MP e passou de telescópica a uma lente normal secundária com uma abertura de f/1.7 otimizada para os ambientes de pouca luz. Com o novo ecrã, foi também necessário passar o sensor de impressões digitais para trás, levando a que fosse implementado um sistema de desbloqueio por reconhecimento facial.

O restante hardware, mantém-se inalterado face ao OnePlus 5, visto que pouco havia a melhorar. O processador que incorpora é o Qualcomm Snapdragon 835 com quatro núcleos Kryo a 2.45 GHz e outros 4 a 1.9 GHz, acompanhado pela GPU Adreno 540. Possuí 6 ou 8 GB de RAM LPDDR4X e 64 ou 128 de armazenamento interno do tipo UFS 2.1 Dual Lane.

Podemos ainda contar com uma bateria de 3300 mAh com Dash Charge, MIMO 2×2, Wi-Fi 802.11 a/b/g/n/ac 2.4/5 GHz, Bluetooth 5.0, NFC, LTE Global, GPS, GLONASS, BeiDou e Galileo, Jack 3,5mm e, para desilusão de muitos, Android 7.1.1 com interface Oxygen OS.

Hardware e design

No que respeita ao design, o OnePlus 5T é praticamente igual ao seu antecessor. Embora o ecrã cresça de forma considerável, as dimensões do smartphone mal se alteraram, sendo um pouco mais pesado (9 gr), mas mantendo a mesma espessura (7.3mm).

O sensor de impressões digitais está agora colocado na parte traseira, por cima do logo da OnePlus, e a câmara mantém a mesma saliência mas ganha um rebordo para atenuar o relevo. De resto, todos os componentes estão localizados no mesmo sítio.

O OP5T tem um toque premium, dado que apresenta materiais de boa qualidade e uma boa espessura. Embora seja ergonómico, é necessário algum cuidado visto que é bastante escorregadio. Para os mais descuidados, recomenda-se o uso de uma capa, acessório este que a OnePlus incluí na caixa.

Na frente temos então o ecrã de 6”, a câmara secundária de 16 MP e os sensores de luminosidade e proximidade.

Na lateral, do lado esquerdo, está localizado o botão de controlo de volume e o Alert Slider, enquanto que no lado direito se encontra o botão de ligar/desligar e o slot de cartões (Nano-SIM).

Em cima não existe qualquer elemento e, por baixo, está inserido o altifalante, o microfone principal, o jack 3,5mm e o conector USB-C.

Por fim, na traseira, encontramos a câmara dupla, um microfone secundário, o flash LED duplo, o sensor de impressões digitais traseiro e o logo identificativo da marca.

Qual a origem do “T”?

No ano passado, com a apresentação do OnePlus 3T, a marca chinesa introduziu no seu portefólio os modelos “T”, tendo esta gama sido reforçada este ano com o OnePlus 5T. Mas de onde vem a designação “T”?

Durante a apresentação do OP5T, a OnePlus desvendou o porquê da escolha desta letra. Tomando como inspiração o “S” da Apple, a OnePlus levou o nome da sua marca à letra fez a simples conta S + 1= T, nascendo assim os modelos com a letra T.

O que diferencia o OnePlus 5T?

Ecrã 18:9 AMOLED de 6”

Quando o OnePlus 5 foi lançado, muitos fãs aguardavam ansiosamente que a marca chinesa os surpreendesse com um ecrã 18:9, o vulgo ecrã sem margens ou infinito, como já começava a surgir em vários modelos. Embora o OnePlus 5 não correspondeu a essa expectativa, essa é uma das novidades bandeira que a marca chinesa utiliza neste novo smartphone.

O ecrã presente neste novo dispositivo é então um AMOLED de 6″ com resolução FullHD+ e rácio 18:9. Esta alteração permite ao OP5T passar de 73% de rácio de ecrã/corpo do seu antecessor para 80.5%. Comparando com a concorrência, o iPhone X tem um rácio de 82.9% (embora temos sempre de considerar que devido à monocelha nem todo o espaço é usável), o Samsung S8 totaliza 83.6%, o Samsung Note 8 regista 83.2% e o Mate 10 consegue 80.97%.

O OnePlus 5T não é o modelo com melhor aproveitamento do espaço, no entanto insere-se dentro de valores bastante satisfatórios. Os botões de navegação passaram agora a ser virtuais, no entanto permitem ser ocultados durante toda a utilização, oferecendo uma experiência de imagem completa.

Legibilidade ao sol

No OnePlus 5, uma das críticas que fiz foi a legibilidade com luz do sol direta, visto que nem sempre a experiência era a melhor. Com isto não queria dizer que não desse para ver o conteúdo, mas comparado com outros topos de gama a experiência era inferior.

Este novo dispositivo traz aquilo a que a marca chama de “Sunlight Display”, uma otimização por software que a OnePlus aplicou neste no OP5T. Para isso, a marca destaca que criou um novo algoritmo que adapta o ecrã às condições de luz, além de ajustar o contraste quando o utilizador está na galeria, a tirar fotografias, a gravar um vídeo ou a jogar, de forma a otimizar a experiência.

Câmara otimizada para fotografias com pouca luz

No OnePlus 5, foi introduzido um sistema de câmara dupla com uma lente principal de 16 MP com abertura f/1.7 e outra secundária telescópica de 20 MP com abertura f/2.6. Esta câmara prometia bons resultados em condições de pouca luz, mas acabou por desiludir.

No novo OnePlus 5T, a câmara traseira foi repensada para otimizar as fotografias com pouca luz. No sistema de câmara dupla, a lente principal não foi alterada, no entanto a lente secundária passou de telescópica a uma lente normal secundária com uma abertura de f/1.7 com otimizações para os ambientes de pouca luz. Mais à frente iremos analisar a câmara com maior pormenor.

Sensor de impressões digitais e reconhecimento facial

Com a alteração do ecrã, foi necessário reposicionar o sensor de impressões digitais. Utilizado desde o OnePlus 2 no botão Home por baixo do ecrã, este foi agora posicionado na parte de trás, ligeiramente acima do centro do dispositivo. Construído em cerâmica, este sensor continua bastante rápido a desbloquear o smartphone, tal como já acontecia com os modelos anteriores.

Visto que o sensor de impressões digitais passou para trás, a OnePlus decidiu adicionar outro método de autenticação para desbloquear o smartphone. Surgiu assim o reconhecimento facial que, no seu funcionamento, utiliza a câmara frontal e reconhece cerca de 100 pontos da face para a autenticação.

Embora fosse um pouco cético em relação a esta tecnologia, a verdade é que, desde que estejamos no ângulo de visão da câmara, dá imenso jeito. A OnePlus desenvolveu uma das tecnologias de desbloqueio faciais mais rápida do mercado, sendo por vezes mesmo irritante visto que, se só quisermos ver as notificações, nem chegamos muitas vezes a ver o ecrã de bloqueio. Caso isso seja um problema, é possível definir a utilização desta tecnologia apenas quando fazemos o movimento de deslizar para desbloquear.

Embora este reconhecimento tenha uma maior probabilidade de erro, uma vez que é feito por software, a verdade é que manteve sempre uma eficácia impressionante mesmo com a utilização de alguns acessórios como chapéu ou óculos.

Este sistema reconhece também se os olhos estão abertos ou não, não permitindo o desbloqueio se a pessoa estiver a dormir. No entanto, caso esteja de óculos de sol, mesmo que feche os olhos ele desbloqueia sempre visto que não consegue verificar se os olhos estão abertos ou não, sendo uma limitação deste sistema.

No escuro, o reconhecimento facial aproveita o brilho do ecrã para iluminar a cara. Embora possa apresentar mais erros nestas condições, continua a funcionar sem problemas, desde que o brilho não esteja no valor mínimo.

Dos diversos testes que fiz com fotografias, o reconhecimento facial nunca desbloqueou.

Numa declaração feita no seu fórum, a OnePlus referiu que este sistema apenas está disponível para o desbloqueio do ecrã, mantendo todas as outras funções mais sensíveis dependentes da impressão digital. Essa ação foi justificada por, segundo a OnePlus, terem analisado os sistema semelhantes e, visto que sistemas 100% seguros não existem, considerarem a impressão digital como um método de segurança mais robusto.

RAM até dizer chega

Tal como o OnePlus 5, este novo flagship possui duas configurações de RAM e armazenamento interno. A versão base traz 6 GB de RAM + 64 GB de armazenamento interno e a outra versão oferece 8 GB de RAM e 128 GB de armazenamento interno. Em testes esteve esta última versão.

A experiência do multitasking continua a ser excelente neste smartphone, com as aplicações a aguentarem bastante tempo na espantosa memória RAM de 8GB. Na versão base, embora se percam 2 GB de RAM, visto que o sistema é quase Android puro, a experiência pouco se altera.

Alert Slider

O Oneplus 5T mantém a utilização do Alert Slider, um pequeno botão ao estilo do iPhone que permite controlar os perfis de som de forma fácil e muito prática.

O Alert Slider tem 3 posições e permite selecionar o modo normal, o modo não incomodar e o modo silencioso com um único deslizar de botão.

Nas definições é possível personalizar cada um dos modos, podendo ser indicado que tipos de sons devem ser reproduzidos e que notificações devem ser exibidas.

Dash Charge

Numa altura em que as baterias pouco evoluem é importante encontrar estratégias que permitam estender o tempo de utilização dos smartphones. Assim, surgiram as tecnologias de carregamento rápido que permitem, num pequeno espaço de tempo, carregar grande parte da bateria.

O Dash Charge é a tecnologia de carregamento rápido desenvolvida pela OnePlus e que promete carregar o smartphone num curto espaço de tempo. Este é sem dúvida o carregamento rápido mais eficiente do mercado e que permite recuperar uma boa parte da bateria num curto espaço de tempo. Este será um ponto que também iremos analisar mais à frente.

Interface e desempenho

Para desilusão de muitos fãs, o OnePlus 5T traz ainda Android 7.1.1, com interface OxygenOS. No entanto, está já prometida a atualização para Android 8 no início do próximo ano e uma beta pública ainda este mês para quem quiser testar a nova versão. Infelizmente, esta atualização não trará o projeto Trebble a nenhum dos modelos da OnePlus já lançados.

Para quem não conhece, esta ROM é muito idêntica ao popularmente conhecido “Android puro”, conseguindo misturar uma forte componente de personalização ao estilo do que poderíamos encontrar na CyanogenMod.

Personalização do sistema

Dentro destas opções de personalização podemos encontrar, por exemplo o tema claro ou escuro, a escolha da cor dos botões e textos de destaque, escolher o que cada botão capacitivo faz num toque, toque prolongado ou duplo toque, definir controlo por gestos, personalizar o Alert Slider, personalizar a barra de estado, entre muitas outras opções.

Modo jogo

Nas opções avançadas da OxygenOS, foi introduzido um curioso modo intitulado de “A jogar, não incomodar” ideal para aqueles que pretendem jogar sem ser perturbados por notificações. Neste modo, que pode ser ativado a partir da barra de notificações, o sistema bloqueia as notificações (com excepção de chamadas e alarmes) e bloqueia os botões capacitivos enquanto os jogos estão em primeiro plano.

Para este modo pode ser definida uma lista de aplicações em que o utilizador quer que o sistema corra automaticamente este modo ao iniciar.

Duplo toque para ativar o ecrã

Uma das coisas que algumas marcas têm abandonado com os sensores de impressões digitais é o duplo toque para desbloquear o ecrã. Embora baste um simples toque no sensor de impressões digitais para desbloquear o smartphone, por vezes apenas queremos ver as notificações, dando para isso jeito o duplo toque para acordar o ecrã.

Aplicações Paralelas

Para quem utiliza várias contas dentro da mesma aplicação (Facebook, Instagram, Skype, etc), é possível criar clones de aplicações para que cada uma esteja associada a contas diferentes sem que seja necessário andar a entrar e a sair de contas.

Desempenho

Tal como no seu antecessor, o OnePlus 5T é fluído e executa qualquer aplicação ou jogo sem qualquer problemas ou paragens. Para isso contribui o Snapdragon 835, que ainda é o melhor SoC do mercado, assim como os 6 ou 8 GB de RAM.

Neste novo modelo, segundo o XDA, chegou ao fim a chamada “batota” nos benchmarks que muito se tinha falado no OnePlus 5, face à otimização de desempenho que apresentava para este tipo de aplicações. No entanto, embora esta otimização tenha supostamente acabado, na verdade os resultados que obtivemos nos testes até foram melhores do que aqueles que tinhamos registado no OnePlus 5. Esta alteração pode também ser fruto de uma melhor otimização da ROM.

A nível de som, o a qualidade do áudio no altifalante é boa, havendo apenas uma pequena distorção se o volume estiver muito alto. Embora o som seja mono, ao colocar o OP5T na horizontal o sistema utiliza também o auscultador para criar um som stereo. Estando o som no fundo do dispositivo, é preciso ter cuidado para não abafar a coluna quando se joga ou se vê um vídeo. A qualidade do som em chamadas é irrepreensível e a captação pelos microfones tem uma excelente qualidade.

A nível de benchmark, obtivemos os seguintes testes:

• AnTuTu v.6.2.7
  • 179387 pontos
• Geekbench 4
  • Single-Core: 1971 pontos
  • Multi-Core: 6765 pontos

Câmaras

Embora a câmara do OnePlus 5 já tivesse algum foco nas fotografias com pouca luz, a verdade é que desapontou totalmente nesse ambiente.

No novo OnePlus 5T, a marca chinesa assumiu uma grande aposta nesta área, tendo substituído a segunda câmara, que anteriormente era telescópica, por uma câmara normal otimizada para este tipo de condições de luz. A nova lente manteve os 20 MP, mas passou a ter uma abertura de f/1.7 igual à da primeira lente.

Em fotografia, ao reconhecer ambientes com menos de 10 lux, o OnePlus 5T utiliza a câmara secundária que dispõe de tecnologia Intelegent Pixel, já implementada na câmara frontal do OP3T. Esta tecnologia permite juntar 4 pixeis num único, de forma a reduzir o ruído da fotografia e a melhorar a claridade.

O modo retrato teve também melhorias. Utilizando agora duas câmaras com distância focal igual (27.22mm), já não é necessário o sistema recortar a fotografia, aumentando assim a qualidade. Foram também feitos alguns ajustes no algoritmo que provoca este efeito.

A aplicação da câmara foi também remodelada, mantendo a sua simplicidade (até demais), mas reorganizando a localização das opções e o modo de navegabilidade que é feito agora com deslizes para os lados. Estão presentes então os modos de vídeos, fotografia, retrato, câmara lenta, profissional, time-lapse e ponorama.

Fotos durante o dia

Estes são exemplos de fotografias tiradas com boas condições de luminosidade. Embora não tenha a melhor câmara do mercado, a verdade é que as fotografias apresentam uma boa cor, uma boa nitidez e um bom detalhe.

Modo retrato

O modo retrato foi também uma das características melhoradas neste smartphone. Estes são alguns exemplos do uso deste modo que consegue resultados bastante satisfatórios.

Fotografias com pouca luz/noturnas

Esta é a grande aposta da OnePlus neste novo smartphone. Face ao OnePlus 5, nota-se uma grande evolução neste tipo de ambientes, tal como tinha sido prometido. As fotografias neste tipo de condições conseguem captar bem a pouca luz presente e um bom detalhe, resultado numa boa qualidade final.

Zoom

Com a perda da lente telescópica, existe uma perda de qualidade no zoom que é agora assegurado por software. No entanto houve também um cuidado com este modo, tendo sido desenvolvido o algoritmo para melhorar a claridade e o efeito final desta função.

Durante o dia as fotografias ficam com uma qualidade bastante satisfatória quando se faz zoom, não havendo grande perda de qualidade.

Já durante a noite, existe uma perda de qualidade ao fazer zoom, no entanto o desempenho é também bastante satisfatório.

No entanto, em ambientes com condições mais extremas de luz, a câmara cria um estranho efeito de aguarela nas fotografias que se intensifica quando utilizamos zoom nestas condições. Este problema será certamente corrigido ou minimizado no futuro através de atualizações.

A nível de vídeo, tudo se manteve igual, com o OnePlus 5T a trazer apenas a estabilização de imagem eletrónica (EIS) que pode ser usada nas gravações 4K.

Autonomia

Olhando para o papel, a evolução para o OnePlus 5T aparenta uma perda de autonomia visto que mantém a mesma capacidade de bateria para um ecrã maior.

No entanto, no dia-a-dia, a verdade é que a diferença não é percetível levando a um desempenho bastante idêntico. Com dados sempre ligados e com uma utilização intensiva de redes sociais, emails, navegação na internet e alguns jogos, consigo facilmente ultrapassar as 4 horas de ecrã com o brilho no máximo, sem limpar a memória do dispositivo. Para um utilizador menos intensivo que utilize menos brilho, facilmente se obtém 5/6 horas de ecrã.

Mesmo que fique sem bateria, o Dash Charge dá rapidamente conta do recado, dado que é a tecnologia de carregamento rápido mais eficiente do mercado. Em cercade 90 minutos tem a bateria totalmente carregada e, caso não disponha de tanto tempo, 30 minutos de carga já garantem autonomia para umas boas horas.

No gráfico podemos verificar o tempo de carregamento desde os 10% até aos 100%, onde cada ponto azul representa 3 minutos de carga. Nos primeiros 45 minutos o carregamento ultrapassou os 75%, numa média de 5/6% a cada 3 minutos de carga. De seguida, até aos 100%, o carregamento é mais lento com um crescimento médio de 2% no mesmo período de tempo.

Veredicto

Embora não tenha as últimas tecnologias do mercado, a verdade é que a OnePlus dispõe de dois dos melhores smartphones do mercado, o OnePlus 5 e o seu sucessor, o OnePlus 5T (OP5T).

Para muitos fãs da marca chinesa, o OnePlus 5T é aquele que deveria ter sido logo desde início o flagship de 2017, visto que alia o melhor hardware do mercado a um ecrã generoso 18:9, como é agora moda.

Além do novo ecrã, o novo OP5T teve ainda alterações na câmara principal, tendo sido alterada a segunda lente para uma otimizada para fotografias noturnas. O sensor de impressões digitais passou para trás, motivando a introdução de um reconhecimento facial que é bastante rápido.

Na base mantém-se a mesma fórmula que posicionou o OnePlus 5 no topo de desempenho em Android, fazendo com que este modelo seja mesmo uma versão melhorada daquele que já era um dos melhores smartphones Android do momento.

O preço foi também uma surpresa, visto que todos apontavam para uma subida de preço deste modelo. No entanto, a OnePlus optou por manter o mesmo valor do OnePlus 5, posicionando o modelo de base nos 499€ e a versão mais alta a 559€ que podem ser adquiridos na loja oficial. Como concorrentes diretos tem assim o Honor 9, o novo Honor V10 e o Nokia 8 visto que se inserem na mesma gama e apresentam preços próximos ao OP5T.

O Pplware agradece à OnePlus a cedência do OnePlus 5T para análise.

Alternativamente, o OnePlus 5T por ser adquirido no mercado externo, a um preço mais competitivo.

OnePlus 5T