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Análise – Total War: Three Kingdoms (PC)

Inspirado na obra, “Romance of the Three Kingdoms” de Luo Guanzhong, Total War: Three kingdoms é o 12º jogo de uma das maiores séries de jogos de estratégia por turnos.

Este novo jogo apresenta a História da China na época da queda da Dinastia Han, o que resultou numa série de revoltas, guerras e traições para que alguém de uma das fações ocupasse o lugar de imperador.

O Pplware já se aventurou nesta aventura do Sol Nascente.


Uma série com tantos títulos lançados como a que Total War apresenta no seu historial, poderia trazer claras dificuldades aos estúdios da Creative Assembly, quando iniciaram o projeto. Essas dificuldades acrescidas poderiam passar acima de tudo na forma como iriam conseguir encontrar os espaços suficientes para o inovar e apresentar novidades neste novo titulo. No entanto, a missão foi cumprida com sucesso, e a CA conseguiu criar um ambiente tático e político que não nos deixa aborrecidos.

Apesar de ser um jogo por turnos, podemos fazer todas as batalhas em tempo real, onde temos de explorar o vasto campo de batalha para conseguirmos bónus de defesa ou ataque, dos quais nos podem ajudar a derrotar o nosso inimigo. Existem vários tipos de soldados dos quais tem fraquezas ou forças versus um outro tipo de soldados, dando uma ideia do jogo Pedra-Papel-Tesoura.

Uma das curiosidades que mais se destaca é o aumento enorme de poder que os nossos líderes têm, tento agora a capacidade de limpar exércitos praticamente sozinhos, e a possibilidade de realizar grandes duelos entre líderes parecendo ir buscar esta ideia ao famoso Dinasty Warriors.

Outra grande novidade é a introdução de personalidades, relações e todo um sistema de equipamentos.

Neste novo titulo temos sempre de ter em atenção as relações com os nossos generais, aliados e familiares em que cada um tem sempre um novo pedido ou ação que teremos que tomar para conseguirmos formar alianças ou começar uma nova guerra. Ao longo do jogo os nossos personagens vão ganhando experiência e evoluindo dando-nos a possibilidade de melhorar, a eficácia na guerra e, ou, a estabilidade do império.

Um dos pontos que gosto sempre de referir é o visual dos jogos e neste capitulo, considero que o Total War: Three Kingdoms tem um artwork fenomenal, conseguindo fundir a sensação de arte chinesa com o videojogo de uma forma quase perfeita e em perfeita sintonia.

Uma palavra especial para o novo modo do jogo no qual os nossos generais duelam (numa forma que faz lembrar Dinasty Warriors). Encontra-se extremamente delicioso e foi uma das melhores adições que encontrei no jogo. Dessa forma o jogo ficou muito mais envolvente e dinâmico.

Um aspeto negativo é a imensidão de informação e escolhas que temos de lidar, para um jogador experiente em Total War isto é algo que talvez passe despercebido, no entanto, para quem quer começar ou apenas experimentar o jogo, acho que poderá se sentir um bocado frustrado onde até mesmo o tutorial parece atrapalhar estando sempre a fornecer novas informações.

Dito isto, o jogo acaba por ter uma curva de aprendizagem bastante elevada. Contudo, depois de alguma dedicação acabamos por ficar completamente fãs deste novo título da série.

Veredicto

O melhor jogo da série sem dúvida! Após os primeiros instantes de aprendizagem torna-se, claramente num daqueles títulos que podemos passar vários dias a jogar sem nunca nos cansarmos.

Em termos de jogabilidade e longevidade o jogo merece uma grande nota, o design da campanha é brilhante, baseado numa grande obra e história, com a quantidade de opções e decisões que podemos tomar iremos ter um final diferente sempre que tentarmos o mesmo nível.

Quem quiser sentir-se um verdadeiro WarLord, então Three Kingdons é o jogo ideal!!!

Total War: Three Kingdoms

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