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Análise: Nova smartband Xiaomi Mi Band 1S

Em Novembro a Xiaomi decidiu lançar a nova versão da sua smartband. Adorada por todos os utilizadores pela sua simplicidade, aliada a aplicações não oficiais, conseguimos fazer deste wearable um produto muito interessante para uma utilização diária.

Após a recepção de muitos pedidos no nosso consultório para escrutinar as diferenças entre a Mi Band e a Mi Band 1S, assim o fizemos e é o que hoje lhe vamos apresentar.

A segunda geração da Mi Band não tem grandes alterações a nível estético em relação à sua antecessora. As linhas simples, os 3 LEDs brancos e a sua leveza fazem com que o seu uso seja simples e discreto. A grande alteração é o sensor de batimentos cardíacos, mas esse encontra-se na parte de baixo da banda, ficando assim sempre virada para o interior do nosso pulso o que faz com que não seja visível.

Uma das principais preocupações para alguém que não usa relógio nem nenhum acessório, tal como aconteceu nos testes à primeira versão da Mi Band, será se conseguirá dar uso a uma banda destas diariamente. Pois bem, é perfeitamente possível. Pessoalmente, não consigo andar com qualquer relógio mais do que uma semana seguida seja por esquecimento ou por não fazer uso dele, no entanto, isto mudou com a utilização da Mi Band.  

Características

Comparativamente ao sensor anterior, este tem ainda mais sensibilidade dando assim valores mais fiáveis. O sensor de batimentos cardíacos ajuda a que todas as informações sobre a qualidade do nosso sono sejam fornecidas de forma mais correcta, ao contrário do que por vezes acontecia na versão 1 da Mi Band, já que o acelerómetro é o único sensor que recolhe essas informações.

 

Mi Band 1S – Especificações

Tamanho

37 x 13.6 x 9.9mm

Peso do Sensor: 5 g

Peso do Sensor + Bracelete: 14,5 g

Cores

Sensor: Cinzento/Prateado

Pulseira: Preto, Verde, Laranja, Rosa e Azul

Luz

3 LED Brancos

Carregamento

Adaptador USB

Comunicação

Bluetooth 4.0

Bateria

45mAh lithium-ion

Autonomia

30 dias

Mas existem mais curiosidades em relação às diferenças da primeira versão da Mi Band e a nova versão Pulse. Relativamente ao carregamento, e devido a uma diferença de quase 1mm, o antigo carregador não é compatível com o novo sensor. No entanto, no que toca às braceletes, existem alguns modelos da antiga onde o novo sensor cabe sem qualquer problema.

 

E em termos de autonomia?

Uma das questões que se tem colocado em relação à diferença entre as duas bandas é a duração da bateria. Nesta versão Pulse , apesar de ter uma bateria com maior capacidade, dado que a anterior tinha 41 mAh, o sensor de batimentos cardíacos consome bem mais do que o esperado. Nos testes que o Pplware fez, a nova Mi Band 1S aguentou-se 3 semanas, mas este foi um resultado obtido com um uso intensivo, no caso da Mi Band foi possível os 50 dias de utilização seguida.  

Software e Funcionalidades

A Mi Band é um dispositivo que está sempre activo e assim se mantém nesta versão. A nível de software, continua igual, o Mi Fit sofreu apenas algumas actualizações de forma a conseguir agora mostrar os batimentos cardíacos. Como iremos poder verificar nas imagens abaixo, temos a possibilidade de escolher a opção “Sleep Assistant”, assim iremos ter uma estatística de sono bem melhor. Com a ajuda do sensor de batimentos cardíacos aliado ao acelerómetro, toda a informação recolhida é cada vez mais fiável.

anterior próxima

A nível de funcionalidades continuamos com as que eram possíveis com a primeira versão:

 

Veredicto

Após a troca de ideias em relação às três Mi Bands que até hoje foram lançadas, o veredicto é fácil de ser feito. Se a utilização da Mi Band se resumir à recepção de notificações do seu smartphone, então não se justifica o upgrade para a nova banda, principalmente se tiver a primeira versão da primeira Mi Band com LEDs RGB.

No entanto, se a sua utilização da banda for para a monitorização de actividade física ou de qualidade do sono, então aí o nosso conselho é para que faça o upgrade para a nova Xiaomi Mi Band 1S, que graças ao sensor de batimentos cardíacos se torna num wearable quase perfeito.

Relativamente ao facto da Xiaomi, desde Setembro de 2015, ter feito a troca dos LEDs RGB para os brancos, pensamos ter sido uma escolha pouco acertada. Esta alteração, principalmente para quem utiliza vários tipos de notificações, acabava por ajudar a entender de forma rápida se o que estávamos a receber era uma mensagem via Whatsapp ou uma chamada de voz, por exemplo.

Contudo pelo baixo valor (entre os 14 e os 35€ dependendo do vendedor) deste wearable, ou caso ainda não tenha a versão anterior, é um equipamento que vai gostar de ter no seu pulso.

Artigo em colaboração com Márcio Graveto.

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