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Programação Web – #3: Variáveis e Arrays

Feita a preparação do ambiente de programação em PHP, que esperamos ter corrido da melhor forma, vamos avançar para o passo seguinte e aprender variáveis e arrays.

Deixámos uma “Hello World!” a correr, e é daí mesmo que vamos retomar. Como anteriormente, gostaríamos de recordar que, não é possível formar um programador numa questão de vários tutoriais. Estes servem para boa orientação e início de uma busca por parte do leitor. Servirão de base a quem se quer iniciar, não esquecendo que esta rubrica tem como objectivo a introdução da framework Laravel.

PHP

O PHP (acrónimo recursivo para PHP: Hypertext Preprocessor), é uma linguagem largamente usada, de código aberto, que foi desenvolvida especialmente para a Web. Isto não quer dizer que tenha de ser corrida unicamente pelo webserver. Pode também ser corrida por consola e assim executar scripts de desenvolvimento, de geração de recursos, de tarefas agendadas (CRON), etc.

É uma linguagem interpretada, ou seja, o código-fonte não está compilado. O interpretador executa o código diretamente, traduzindo os comandos para uma ou mais sequências de sub-rotinas já compiladas em código máquina.

Uma particularidade que tem é que pode ser embebida em código HTML, exemplo:



    
          
    
    
    

    

Rapidamente, temos código de vista (HTML) misturado com código de lógica. Assim, na era inicial do PHP, era uma prática constante o “spaghetti code”, terminologia para código misturado e de difícil interpretação, por outros, ou pelo autor, uns tempos depois.

No próximo artigo vamos mais ao pormenor, mas por agora interessa saber que felizmente, hoje em dia, existem “Template Engines” que permitem segregar de forma limpa o código-fonte PHP.

Possibilidades

Em primeira instância, o PHP é executado e serve uma resposta ao browser. Irá conter código HTML, CSS e Javascript, que depois é renderizado e interpretado pelo browser.

Pode, assim, gerar páginas de conteúdo dinâmico, receber instruções de um formulário, ou de um botão, ler, escrever e modificar ficheiros no servidor, ou em outros servidores/clouds. Pode receber e enviar cookies, controlar autenticações de utilizadores, gerar imagens, ou PDFs, servir ficheiros fora do public scope, executando código antes do streaming.

São inúmeras as funções que se podem fazer em backend.

Para vos deixar um horizonte, pode, por exemplo, estar correr num Raspberry Pi, à espera de uma instrução do utilizador, e executar código Python no Raspberry, que controla um dispositivo via barramento I/O, com um relé pelo meio. Ou, podem perguntar ao webserver, a que temperatura estão as minhas arcas frigoríficas? E ele responde. Melhor, ele avisa-nos, quando baixar de um determinado limite definido!

 

Pontos para hoje

Tornou-se claro que o tempo voa. Certo que para quem já programa este vídeo não será o mais indicado, mas pensando em todos os leitores que estão a dar os primeiros passos, faz todo o sentido.

No link abaixo pode encontrar os vários ficheiros que poderão colocar na pasta de execução, e executar, conforme instrução no vídeo, e modificar, para efeitos de aprendizagem.

O Google é vosso amigo, e pesquisando por “PHP Tutorial” não vos faltarão recursos para explorar melhor os conceitos hoje introduzidos.

Código auxiliar PHP

 

Roadmap para os próximos vídeos:

Poderemos estar a ir a um ritmo moderado, muito rápido ou quem sabe, mesmo muito lento. Vamos, em conjunto, acertar um ritmo que permita a todos acompanhar.

O vosso feedback é da maior importância para nós. Será que faz sentido dois temas (e dois vídeos) por artigo, de modo a acelerar um pouco, e assim, quem entender, passa para o seguinte? Deixe a sua opinião.

 

Screencast

Se não conseguir ver o vídeo, clique aqui.

  Até breve!

Por João Patrício para Pplware.com
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