Meo lidera com 48,6%
A fibra óptica foi a tecnologia que mais contribuiu para o aumento dos acessos à banda larga fixa no primeiro trimestre do ano, ao registar 50 mil novos acessos, o maior crescimento de sempre. No final de março já era responsável por 23,1% dos acessos à banda larga fixa.
O segundo maior crescimento nas tecnologias de acesso, 14,7%, pertenceu aos circuitos alugados, satélite e LTE em local fixo, muito embora ainda tenham um peso reduzido no total de acessos (4,4%).
O ADSL continua a ser a principal tecnologia de acesso à Internet em banda larga fixa (37,4% do total), embora tenha sido a única tecnologia em que se verificou um decréscimo do número de assinantes (menos 0,5% face ao trimestre anterior). Em segundo lugar surge o modem cabo, com 35,1%.
No final de Março existiam 2,9 milhões de acessos à Internet em banda larga fixa. Cerca de 93,8% dos clientes adquiriram o serviço no âmbito de um pacote de serviços.
As quotas de acessos fixos do Grupo PT, do Grupo NOS e da Cabovisão situaram-se nos 47,7%, 35,4% e 5%, respetivamente. A Vodafone foi o único prestador a aumentar a sua quota em termos homólogos (mais 3,5 pontos percentuais), que atingiu 11,3% no final do trimestre.
Na Internet móvel, os utilizadores que efetivamente utilizaram o serviço rondaram os 4,6 milhões, mais 18,1% do que no período homólogo.
Em termos de quotas de clientes ativos de banda larga móvel, a MEO tem uma quota de 48,6%, seguindo-se a NOS e a Vodafone com 27% e 24,1%, respetivamente.
O tráfego de acesso à Internet em banda larga aumentou 20,9% face ao período homólogo. A evolução ocorrida é explicada pela evolução do tráfego da banda larga fixa (mais 20,5%), que representa cerca de 96,3% do total. O tráfego de banda larga móvel aumentou 33,7%.
O tráfego médio mensal por acesso à Internet em banda larga em local fixo foi de 47,7 GB. O tráfego gerado por cliente de banda larga móvel com utilização efetiva foi de 1,2 GB por mês (6,5 GB por mês no caso de placas/modem).
No final de Março, a penetração do serviço de acesso à Internet em local fixo situava-se em 27,8 por 100 habitantes, no caso dos acessos fixos, e em 44,1 por 100 habitantes no caso dos acessos móveis com utilização efetiva. A penetração do serviço de banda larga fixa (clientes residenciais) era de 3 por cada 5 famílias clássicas e 41,1 por 100 alojamentos familiares clássicos.
As receitas provenientes do serviço de acesso à Internet fixo stand-alone e de pacotes de serviços que incluem este serviço totalizaram, no primeiro trimestre de 2015, cerca de 359,2 milhões de euros, mais 30,3% do que no período homólogo. No que se refere às receitas do serviço de acesso à Internet móvel, atingiram 74, 2 milhões de euros, um valor inferior em 14,7% ao registado no trimestre homólogo.
Via ANACOM