Quando utilizava o Windows XP como sistema operativo principal (já lá vão uns anos), por vezes ao abrir uma pasta com muitos objectos, principalmente se fossem objectos pesados e fizesse “mostrar miniaturas”, o sistema ficava ali pendurado como se estivesse tudo congelado.
Era um daqueles problemas que justificam um desligar “compulsivo” do Windows. Uma simples abertura de uma pasta de um DVD poderia encravar todo o sistema. Então cheguei a ler que mexendo no registo era possível criar um processo independente para cada pasta que abríssemos, assim caso alguma pasta desse problemas, o sistema não sofria consequência alguma. No Windows Vista e no Windows 7, a Microsoft colocou essa opção nas opções de pastas, facilitando a vida aos utilizadores.
Na verdade, este problema foi resolvido porque quando este erro aparecia num servidor, obrigava a reiniciar o servidor, com todas as consequência daí retiradas. Não fazia sentido parar uma máquina, só porque uma pasta não respondia ao comando de a abrir ou de mostrar o seu conteúdo de outra forma.
Penso que essa opção “em modo gráfico” foi introduzida no Windows Server 2003 (mas não tenho a certeza) numa das últimas actualizações e surgiu no Windows Vista como opção nativa, até ao actual Windows 7. Activando esta opção, cada pasta irá requerer ao sistema, recursos individualizados, para executar as actividades pretendidas. O sistema será obviamente sobrecarregado, pois o explorer terá serviços duplicados em actividade. No entanto, ficará mais seguro face a qualquer problema de importação de dados a partir de dispositivos de armazenamento externos.
E porque não vem activo de origem?
Não vem porque esta função obriga o sistema a consumos elevados. Somente quem tem muita RAM (4GB ou mais) na máquina, poderá tirar todo o partido desta função.
Para activar basta colocar o “visto” sobre a opção desmarcada e… marcar.
Para lá chegar vá a: Opções de Pastas > separador Ver -> e, como mostra a imagem, active a opção “Iniciar janelas de pastas num processo em separado“.