Não sei se vos acontece, mas a mim é constantemente… emprestar algo e perder o rasto do que foi emprestado.
Há dias estava a arrumar uma gaveta onde se acumularam papeis de anos seguidos. Fui encontrar um post it com uma anotação “emprestei o álbum dos 10000 Maniacs ao tinoco no dia 16 de Maio de 2007“. Não admira que eu não saiba dele. Não há uma formula mágica para controlar estas coisas, falei com o homem e ele tinha-o para lá encostado e nunca mais se lembrou de o devolver, estava longe dos olhos e longe da lembrança. Se não aparece este papel, lá se ia mais um CD.
Digo mais um porque nos tempos de “teenager” tinha o bom hábito de coleccionar os meus CD’s preferidos. Originais que ia comprando com as poucas economias que ia fazendo, isto ainda no tempo do secundário. Tinha uma colecção de Cd’s muito interessante… engraçado como hoje não sei de dezenas deles! É algo que me irrita fortemente.
Mas devo encontrar muitos na casa dos meus mais próximos amigos e familiares… enfim, a culpa é minha que não aponto ou se aponto não sei onde guardo esse rascunhos de memória.
Lembrei-me do yLend, uma pequena ferramenta que pode ajudar. Esta permite que sejam criadas listas para podermos imprimir… até fazer um PDF que esteja sempre num local perto dos olhos e assim controlamos o que foi emprestado, quando o fizemos e principalmente a quem emprestamos.
É uma forma de gerir o pequeno movimento de saídas e entradas de material emprestado. CD’s de música, software, DVD’s de filmes, discos, livros e tudo o que entender fazer memória futura, pode ser colocado nesta lista e ir gerindo, “riscando”, o que for devolvido à procedência.