O Windows, desde que o conhecemos, tem um formato muito próprio de disponibilizar os ícones e atalhos no ambiente de trabalho. A barra de tarefas, menu iniciar e ambiente de trabalho, são os locais disponíveis para que o utilizador possa criar as portas de acesso aos programas, documentos e serviços. Mas e para quem não gosta de confusão nesses locais quando iniciamos o Windows?
Para quem não gosta de ter o ambiente de trabalho pejado de ícones, como é o meu caso, o Windows importou, de outros sistemas operativos, as docks. Filosofia que esconde ou minimiza o local onde se concentram os atalhos para pastas, programas e ficheiros.
Há imensos, como todos sabemos, mas o Nexus é um dos melhores. A sua evolução, desde a primeira vez que experimentei… é notável.
Neste preâmbulo começo por referir que é tudo fácil e intuitivo: pode arrastar para cima da barra os seus atalhos, pode remover/incluir/alterar personalizar com o menu de contexto em cima da barra, pode personalizar o idioma colocando o português e pode alterar os temas da dock.
Nexus é uma dock, um local onde se podem situar os programas e documentos para lhes acedermos de forma rápida. Esta ferramenta mostra os ícones num formato grande e com animação, quando lhes apontamos o rato. Além de melhorar e diferenciar o aspecto no nosso ambiente de trabalho, permite um atalhar importante para o destino das nossas acções, dentro do explorador.
Além do aspecto fenomenal, que verão descrito em pormenor mais à frente, contempla um sem número de opções personalizáveis… ou como se diz agora, customizáveis!
Antes de partirmos para as definições, quero apenas deixar o foco da vossa atenção na qualidade das funções directas, com o botão direito do rato, sobre a dock.
Passamos então para a presentação de aspectos relevantes, na área de Preferências:
Posição e Comportamento. O autor desta ferramenta, não sei se será o Jorge Coelho da Winstep Software Technologies, que nos contactou há algum tempo, pensou numa forma simples de oferecer ao utilizador, uma forma prática para manipular as funções… as muitas funções desta dock. Assim, neste quadro podemos definir, entre outras coisas, a posição e o comportamento da dock. Importante perder aqui 3 minutos a experimentar as opções.
No segundo separador, Aspecto, podemos definir alguns parâmetros dos ícones sobre a dock… o reflexo, espaçamento, entre outros pormenores. Como está em português, será simples ler e perceber do que se trata cada função.
No terceiro separador, os Efeitos, podemos definir a animação dos ícones sobre a dock, quando passamos o rato ao solicitar a chamada dos mesmos. São estes efeitos que dão “pinta” ao nosso ambiente de trabalho.
No separador Temas, onde fará as delícias de quem gostas de personalizar e levar ao extremo a originalidade do seu desktop, o utilizador poderá escolher o que mais se adapta de entre os 19 disponíveis. Pode ver aqui um pequeno guia que ajuda a instalar mais temas.
Sons, separador curioso. O utilizador tem um manancial de opções que aumentam qualitativamente a experiência de utilização, em termos de efeitos sonoros da barra podemos mesmo activar o processador de voz e ter as horas repetidas numa voz feminina ou masculina. Interessante, um pouco ao exemplo do que o Mac OS X faz.
No separador Tarefas, podemos personalizar tudo um pouco. Desde os ícones até ao grupos que podem ser criados. É uma área que, se queremos algumas opções avançadas, como por exemplo a acção de um clique do rato, devemos explorar. Aqui temos de perder mais de 5 minutos para podermos compreender e testar as opções.
No separador Geral, o utilizador terá mais funções genéricas, como a velocidade de ocultação da dock, as teclas de atalho se as configurar e muitas outras funções. Digamos que são funções genéricas, se o Nexus arranca ou não com o sistema, se ao tocar na margem do ecrã esta vem rápido ou faz um compasso de espera para saber que é a si que o utilizador chama, etc.
Por fim, no separador Opções avançadas, podemos aqui definir algumas regras importantes ligadas ao acesso à Internet, às actualizações automáticas deste software, à resolução de problemas e conflitos quando aparecem (se alguma vez aparecerem), desempenho, manutenção, etc, etc etc…
Os consumos de recursos do Nexus são muito interessantes, oscilaram entre os 7 e os 17MB quando temos os ícones activos com todos os efeitos ligados. Se a este rendimento adicionarmos a qualidade de opções e o suporte para múltiplos ecrãs, estão podemos dizer que estamos perante uma, se não a melhor, dock disponível!!!. O Nexus apresenta-se num formato gratuito e serve sistemas a 32 e 64 bits.
Aplicações alternativas: