O nosso sistema operativo tem ordens expressas para gerir a memória disponível. Certo é que esta gestão beneficia sempre o desempenho desse mesmo sistema operativo e esbanja recursos numa margem de segurança que reserva para si. Não quer dizer que não seja sensato manter esta margem de segurança, o que é ridículo é a máquina não aproveitar a memória por estar ainda reservada após termos desligado certas aplicações. Então o que podemos fazer quanto a este possível problema?
Se usamos os recursos da máquina, em termos de memória RAM, à justa, então faz sentido termos mais atenção ao consumo exagerado de memória por parte do sistema operativo. Quando digo sistema operativo estou a referir-me neste momento à quantidade de memória que está por libertar, aquele bom bocado que poderia estar no lote da memória disponível mas que afinal está ainda com sinalética de “ocupada”.
Com o Memory Manager o utilizador pode forçar que o Windows descarregue a memória em utilização “fantasma”.
Obviamente a cada nova versão do Windows, este “abuso” na utilização da RAM é menos sentido. Todos sabemos dos esforços da Microsoft na concepção do dispositivo de gestão de memória que o Vista trazia e que no Windows 7 foi melhorado, dada a optimização dos próprios consumos.
Resumindo, esta aplicação é muito leve e simples de operar, permite algumas configurações personalizadas que libertam memória de forma manual ou automática. Para facilitar o processo de libertar a memória, usando os comandos da aplicação, use as teclas de atalho. Defina uma quantidade de memória em utilização que irá despoletar a intervenção desta ferramenta. Crie uma cache do sistema (apenas para o Windows 9x) se a sua máquina ainda for antiga. Existem ainda, por estranho que pareça, utilizadores com Windows 9x instalados e a correr aplicações actuais… incrível!
