Recentemente falei num método que permitia reinstalar de forma rápida e simples um novo (ou velho) PC usado para o efeito o ZeuApp, lembram-se?
Pois bem, nessa altura ocorreram-me duas dúvidas: a primeira era o que fazer se não tivéssemos acesso à Internet e a segunda era a pergunta de um dos leitores e que batia na tecla “Como adicionar aplicações fora das apresentadas?”.
Com estas ideias em mente resolvi procurar uma ferramenta que ajudasse a criar uma “Big Pen USB”, com o software que o utilizador entendesse e sem estar dependente da Internet ou do que quer se fosse. Encontrei, chama-se Ketarin.
Esta pequena aplicação é a forma perfeita de podermos ter as nossas aplicações sempre disponíveis no suporte que entendermos e sempre actualizadas para a última versão distribuída.
Recorre a links directos, definidos pelo utilizador ou recorre a sites de actualizações disponíveis pela Internet. De raiz vem preparada para receber actualizações do site FileHippo.com. Podemos ainda pesquisar numa base de dados dos diferentes utilizadores e definirmos quais as aplicações que pretendemos.
Curiosa é a capacidade de verificar qual a versão que temos connosco e despoletar a actualização apenas caso seja necessário. Para isso recorre a uma base de dados local onde regista as versões que já descarregou e que tem guardadas.
Depois de definirmos o portfólio de aplicações que pretendemos ter, só temos de as adicionar, uma a uma infelizmente, mas a maioria pode ser descoberta na base de dados partilhada online.
Sugiro que se recorra ao FileHippo pois lá encontramos facilmente actualizações para milhares de aplicações gratuitas e o método de adicionar essas aplicações ao Katerin é tão simples como perceber o elemento diferenciador do URL e adicioná-lo na caixa de adição da aplicação. Por exemplo, o iTunes 32 bits que tem como endereço http://filehippo.com/download_itunes_32/ apenas necessitava que adicionássemos itunes_32 na caixa FileHippo ID.
Caso não seja encontrada a aplicação pretendida podemos criar essa descarga manualmente, bastando para isso que seja indicado o link de download, se ele for estático. Podemos ainda, em casos mais complicados utilizar expressões regulares para que a aplicação olhe para o HTML da página de download e assim descobra se a versão disponível é superior ou inferior à que temos.
As hipóteses de verificação de versão são imensas e dificilmente não iremos achar uma que nos seja útil e funcional. Basta pesquisar e entender o funcionamento do Katerin.
Depois de definido o método de recolha da aplicação é hora de puxarmos as aplicações para o nosso lado. Para isso basta carregarmos no botão Update Now e o Katerin trata de tudo. Ou coloca a aplicação na pasta que definiram para ela ou substitui o ficheiro (assinatura de um anti-vírus por exemplo ou outro ficheiro que possa ser sobreposto) .
Findo este processo e caso seja pretendido ter uma pen USB pronta a salvar o dia com as nossas principais ferramentas, devemos utilizar uma aplicação de sincronização. Para evitar estar a copiar todo o conteúdo da pasta que tem as aplicações descarregadas recomendo que seja utilizado, por exemplo, o SyncBack.
Eis uma ferramenta a ter em conta sempre que pensarem em ter as vossas ferramentas actualizadas e disponíveis para uma emergência.
