Desta vez vamos voltar a um dos assuntos mais pertinentes e que mais ajuda nos pedem, o espaço em disco e a forma de o conseguir controlar. Não existem receitas falíveis e que possam ser usadas por todos, mas existem um conjunto de boas práticas que devem ser seguidas. Uma dessas “regras”, para além da óbvia limpeza de lixo periódica, é o controlar de ficheiros repetidos no vosso disco. Estas duplicações acontecem porque nos enganamos a copiar ficheiros e pastas para outros locais ou porque esquecemos que temos já determinados ficheiros no nosso disco e voltamos a descarregá-los e a colocá-los disponíveis.
Com o passar do tempo este lixo virtual acumula-se e o inevitável alerta de falta de espaço em disco acontece. Já aqui vos apresentámos várias soluções de software para combater esta praga, mas sempre que possível apresentamos soluções alternativas e que devem ser usadas. O DuplicateFinder é a proposta para hoje.
A utilização do DuplicateFinder é extremamente simples e rápida pois toda a sua filosofia gira em torno do conceito de wizards. Desde o início que devem seguir um conjunto de 5 passos bem precisos e em que cada um dá mais um passo no sentido de terem a lista de ficheiros repetidos.
Em cada um desses passos é pedido um conjunto de informações que deve fornecer para que a vossa pesquisa seja o mais correcta possível e que os resultados apresentados sejam os que esperam, sem que com isso se perca a fiabilidade dessa pesquisa.
O primeiro passo é a apresentação do DuplicateFinder e onde acedem às definições da ferramenta. Aqui não existe necessidade de ser fornecida qualquer informação.
No segundo passo, onde definem as zonas de pesquisa, devem fornecer com precisão quais as zonas do disco a serem verificadas. Para além da possibilidade de indicarem zonas a serem pesquisadas podem ainda definir zonas a serem excluídas. Indicam ainda neste passo os tipos de ficheiros a serem excluídos ou os tipos específicos a serem procurados.
A terceira zona, relativa aos atributos dos ficheiros, é onde vão afinar os parâmetros da pesquisa. Podem indicar aqui datas precisas de criação, acesso ou modificação dos ficheiros a serem pesquisados. É ainda possível definir atributos que esses ficheiros devem ter ou balizar o tamanho dos ficheiros. Por último escolhem aqui o tipo de pesquisa a ser realizada – por conteúdo, tamanho, nome, etc.
Quanto melhor afinarem estes parâmetros, mais precisa e correcta será a vossa pesquisa. Se não souberem bem o que procurar, podem simplesmente ignorar estes parâmetros.
A parte da pesquisa é realizada no quarto passo. Esta será tanto mais demorada quanto maior for a zona a pesquisar e quanto mais pormenorizada tiverem sido as definições do passo anterior.
Podem acompanhar todo o processo através da barra de progresso e nos indicadores que são apresentados.
Por fim, no último passo, são apresentados os resultados da pesquisa que efectuaram. As hipóteses de acção sobre cada um dos ficheiros são várias. Podem apagar as cópias, mover para uma pasta a indicar ou, e aqui é uma novidade face a softwares semelhantes, correr um programa externo sobre esse ficheiro.
Decidam bem a acção a tomar pois esse passo pode ser irreversível. É sempre preferível mover para uma pasta de quarentena e posteriormente apagar, quando tiverem a confirmação de que não necessitam mesmo desses ficheiros.
Esta é apenas uma das muitas ferramentas que podem usar para efectuar uma limpeza no vosso disco. Existem duas versões do DuplicateFinder, uma portátil e que podem transportar para qualquer lado e uma versão instalável que fica em permanência no vosso PC.
A solução que este tipo de software vos fornece não é um remédio garantido para os vossos problemas de espaço em disco, mas quando complementados com outros dá-vos armas para lutarem contra esta praga!