Os utilizadores avançados de informática vão dispensar esta dica pois provavelmente sabe o que fazer no que toca a formatos de ficheiros de compressão. Nesse caso basta ter o 7-ZIP e tudo o que for possível extrair ele fá-lo-á.
Mas nem todos são peritos no mundo da informática e quando nos enviam um ficheiro comprimido com extensão .GZ pode existir a necessidade de o converter para um formato mais «amigável», como o .ZIP, sem ter a necessidade de instalar um utilitário de compressão diferente do nosso favorito. Já conhecem o ArcConvert?
O ArcConvert é uma útil ferramenta, de código aberto e totalmente portátil, cujo objectivo é a conversão directa de um formato de ficheiro de compressão para outros formatos.
Numa lista muito completa podemos ver os formatos que são suportados para leitura:
- ZIP
- LZH
- CAB
- ARJ
- ACE
- RAR
- TAR
- TGZ
- GZ
- Z
- BZ2
- YZ1
- YZ2
- GCA
- BEL
- RPM
- DEB
- BH
- Noa32
- HKI
- PAQAR
- SQX/ha
- ZOO
- UHARC
- LFB
- ZLIB
- UCL
- IMP
- RS
- SPL
- APK
- arco
- DZ
- MSI
- ALZ
- PMA
- PAQ7
- CHM
- UDA
- PAQ8
- Cryptonite
- ISO
- LZOP
- BMA
- CEP AES (128/192/256)
- Nanozip Alpha
- XZ
- FreeArc
- Zpaq
- GZA.
E, apesar de ainda apresentar alguns problemas de interface, a verdade é que o ArcConvert é muito simples e fácil de entender e trabalhar. Na sua raiz o programa pode abrir os programas acima mencionados e exportar para ZIP, 7-ZIP, CAB, LHA, TAR, TGZ, BZ2, YZ1, BGA, RAR, ACE, NOA32, PAQAR, UHARC, YZ2, DZ, HA, XZ, FreeArc ou ARJ/PAQ9/GZA, embora devemos ter em atenção que para os formatos RAR e ACE, uma vez que não são nativos, necessitamos possuir instalado o WinRar e/ou o WinAce.
Ao nível da conversão não há nada de extraordinário a declarar. Tudo funciona como seria de esperar. Basta escolher o ficheiro que pretendemos converter para outro formato, escolher o formato de exportação, clicar em converter: o resultado final é o pretendido.
Contudo, é possível ter em conta algumas outras interessantes funções, como por exemplo o facto de o ArcConverter conseguir validar o ficheiro com um clique, manter a data e hora do arquivo original ou até mesmo executar uma prioridade de processo personalizado.
No final, após conversão, somos confrontados com alguma informação útil e que nos mostra a comparação dos tamanhos de arquivo do arquivo original e do convertido. É caso para dizer que aqui o tamanho importa pois se o novo arquivo for maior que o original somos indagados para uma eventual reconversão para outro formato de compressão que permita diminuir o tamanho desejado.
Para quem procura uma forma fácil de converter esta é, sem dúvida, uma ferramenta tão prática quanto eficaz que se recomenda. E os nossos leitores, que aplicação usam para converter arquivos comprimidos?