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Como contornar o geo-bloqueio para tirar o melhor partido da Internet

Aos dias de hoje, o geo-bloqueio ainda acontece seja devido a questões de licenciamento e direitos de autor, decisões governamentais ou outros fatores. É uma situação que afeta toda a gente em todo o mundo, independentemente do regime. A mensagem mostrada “O conteúdo não está disponível no seu país” surge quando menos se espera.

Mas, o que fazer nestas situações? É possível contornar o geo-bloqueio? Este post pretende desmitificar esta antiga questão.


O que é o geo-bloqueio?

Sobretudo, o geo-bloqueio é uma forma de limitar o acesso a certos websites com base na localização geográfica. É mais prevalecente na indústria do streaming de vídeo, mas é também utilizado como meio para restringir o acesso a:

Caso Netflix

Por falar em streaming, esta questão associa-se principalmente a questões de licenciamento e direitos de autor. Por exemplo, no caso da Netflix, já deve ter reparado que cada país tem uma biblioteca diferente, não? Tem a ver com a questão abordada dos licenciamentos e direitos de autor para cada país.

Embora haja cada vez mais originais na Netflix, a maioria dos filmes e programas de televisão pertencem a outros estúdios de cinema e televisão. Assim, a Netflix tem de jogar pelas regras impostas.

Ainda mais, quando um estúdio de cinema de Hollywood investe milhões de dólares na realização de um filme, o que se pretende, compreensivelmente, é o retorno desse investimento de volta juntamente com lucro.

Assim, os grandes estúdios, não perdem tempo a fazer cumprir leis rigorosas de direitos de autor para ganharem tanto dinheiro quanto possível.

Geo-Censura

Para além dos geo-bloqueios de streaming, há também uma questão de censura. Embora este problema possa parecer algo imposto apenas por governos opressivos, o seu alcance tem vindo a aumentar de forma alarmante em muitos países democráticos.

Porém, estima-se que ao dia de hoje mais de 60 países estão envolvidos em alguma forma de censura patrocinada pelo Estado.

Contudo, existem outras razões infelizes para as geo-restrições como por exemplo, uma plataforma de compras não tenha meios para enviar os seus produtos para um país específico.

Como funciona o geo-bloqueio?

De antemão, o geo-bloqueio funciona através da localização do seu endereço de Protocolo Internet (IP). Em termos simples, o seu endereço IP é como o seu verdadeiro endereço de casa – ele fornece a todo o sistema a sua localização.

E é assim que funciona:

Por outro lado, o geo-bloqueio também se aplica quando se viaja. Ou seja, se for um americano em visita à França, apenas terá acesso aos conteúdos disponíveis em França, isto no caso da Netflix.

Ou, se estiver no Irão, por exemplo, não poderá utilizar o serviço Airbnb (uma das aplicações mais populares de planeamento de viagens e alojamento) devido às leis de sanções dos EUA.

Contudo, sem desespero, e apesar das tentativas de geo-bloqueio, existem formas de aceder à Internet livre e aberta. O que são, e o que precisa de fazer?

Como contornar o geo-bloqueio?

Sem dúvida, uma VPN é a forma mais eficaz de contornar o geo-bloqueio de forma segura e privada.

A rede privada virtual, ou VPN, irá mascarar o nosso verdadeiro endereço IP e substitui-o por aquele que está baseado num país diferente.

Hoje em dia, a obtenção de uma VPN é fácil e geralmente barata. A maioria das VPNs são compatíveis com os sistemas operativos iOS, Android, macOS, e Windows.

Por exemplo, a Surfshark também permite descarregar e usar a sua VPN no Chrome e Firefox, Linux, FireTV, AppleTV (+ outras televisões inteligentes), Xbox, e Playstation.

Como começar com uma VPN?

Inicialmente pode parecer um quebra-cabeças, mas não poderia estar mais longe da verdade. Se não, vejamos:

  1. Vá ao website da VPNs escolhido ou a uma loja de aplicações no seu dispositivo.
  2. Descarregue a aplicação pretendida.
  3. Instale uma VPN, seguindo as instruções de instalação.
  4. Crie uma conta ou inicie sessão.
  5. Escolha um país (servidor) que lhe concederá acesso ao sítio web que está a tentar carregar.
  6. Ligue-se ao servidor e desfrute da Internet aberta!
  7. É muito simples.

É muito simples.

Uma vez instalada a VPN, será possível aceder ao conteúdo geo-bloqueado sob a forma de:

Desbloquear sites restritos

Analogamente, os fornecedores de serviços Internet (ISPs), em cerca de 30 países, bloqueiam o acesso a sites que consideram não sendo legítimos e em países como o Reino Unido, Alemanha, Itália, Argentina, Malásia, entre outros, é possível encontrar problemas de conexão quando um utilizador se tenta ligar, por exemplo, a um website de torrentes. E este é apenas um dos muitos exemplos de ISPs ou do governo que restringem o acesso à Internet.

Na verdade, uma coisa é clara: uma VPN ajuda a contornar a censura induzida pelo governo. Neste caso, uma VPN não só desempenha um papel na redução da censura da Internet, como também protege totalmente os nossos dados dos olhares curiosos.

Em contrapartida, vejamos alguns dos sites de streaming mais populares que se podem desbloquear com a VPN que mencionamos previamente, a Surfshark e poderá experimentar de forma gratuita:

E muitos outros.

Conclusão

Em síntese, existem muitas justificações dadas por ISPs e Governos para aplicarem o geo-bloqueio, contudo, sendo a Internet um espaço livre, supostamente, a decisão e o poder de escolha não devem ser retirados ao utilizador.

Neste momento, é justo dizer que a censura não pode ser justificada. Mas a restrição do acesso ao conteúdo devido a acordos de licenciamento também não parece ser uma prática justa para o utilizador.

Ora se os utilizadores continuam a pagar taxas de subscrição para serviços de streaming, tal como todos os outros pagam então supostamente nada justifica qualquer bloqueio. Mas, claro, este assunto daria pano para mangas.

Resumindo, será correto afirmar que os clientes pagantes devem poder aceder ao conteúdo geo-bloqueado sem problemas e uma VPN vai ajudar, e muito! Melhor ainda se puder experimentar uma que, caso não goste, pode sempre receber o seu dinheiro de volta, ou seja, testa gratuitamente.

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