O Windows traz aplicações que conferem ao utilizador uma autonomia relativa, face aos muitos formatos de ficheiros que existem na net e no mundo tecnológico em particular. Logo, sempre que queiramos abrir um ficheiro de música ou uma imagem, o Windows “oferece” uma aplicação que abre e reproduz esse formato. Claro que não se aplica a tudo o que existe, mas já suporta um leque interessante de formatos.
Além desta realidade há as outras dinâmicas próprias do mundo informático. Cada aplicação que instalamos quer ser a preferida, e “puxa” ou “usurpa” muitas vezes esse direito de reprodução ou visualização para si. E esse efeito ainda pode ser pior para o utilizador, pois muitas vezes não sabe como colocar o Windows Media Player novamente como player nativo para os ficheiros de música e afins, perdendo por vezes funções que pretende. Vamos então falar no Coffee.
O Coffee permite criar caminhos para a nossa pen USB, ligando as nossas aplicações portáteis aos ficheiros de sistema. Tudo de forma temporária enquanto estiver lá a pen, ou, se as aplicações estiverem no disco, enquanto o Coffee estiver activo.
Mas esta associação de formatos é permanente?
Não, apenas enquanto esta ferramenta estiver activa. Inclusive, mesmo carregada, o utilizador pode fazer uma pausa e usar as aplicações estipuladas pelo sistema operativo. É fantástico porque permite de forma simples, definir uma séria de formatos que podem ser abertos numa, qualquer máquina, com as nossas aplicações que estão na nossa pen e, assim, não teremos de usar as nativas daquele sistema. Inclusive o sistema pode nem ter quem abra determinado formato!!!
Coffee permite ao utilizador associar ficheiros a aplicações que se encontram nos mais variados dispositivos portáteis, como por exemplo, pens USB, Discos Externos USB, iPhone, iPod, etc… terá também a garantia de que não precisará mais voltar a criar as ligações. Muito bem pensado!