A Microsoft cumpriu a ameaça e lançou a versão final do Microsoft Security Essentials. Poderíamos estar a falar em mais um antivírus, mas esta suite é muito mais que isso. Esta estrutura está desenhada para interagir com o sistema operativo Windows de forma intima e sem conflitos, outra situação não seria de esperar visto ser uma suite desenhada à medida para se fundir com o sistema operativo.
Temos acompanhado, desde a hora zero da vida desta suite, os seus passos. Falamos neste post sobre a sua estrutura e hoje vamos um pouco mais longe e falaremos mais adiante no seu desempenho.
Todas as suas opções estão de fácil acesso. Separadores ajudam o mais inexperiente utilizador a aplicar as várias opções que a ferramenta disponibiliza. O primeiro quadro presta informação sobre a actualização da assinatura da protecção e permite um acesso rápido aos métodos de verificação. O malware poderá ser logo daqui identificado, posteriormente apagado e reportado.
O segundo separador dá todo o destaque à actualização da base de dados de malware existente nesta ferramenta. E vai também prestando algum informação adicional ao utilizador. Foi relativamente demorada a actualização na hora que a aplicação foi lançada, mas à hora do nosso teste foi muito simples e rápida a verificação de assinatura em dia.
O terceiro separador mostra-nos um histórico do que já foi encontrado: todos os itens detectados, todos os itens em quarentena e todos os itens permitidos pelo utilizador (item ainda rudimentar).
Nas configurações o utilizador poderá antes de mais, programar as verificações automáticas, acções padrão onde poderão ser definidos os níveis de alerta e outras áreas de acções personalizadas. Há alguma margem de manobra, pouca, é uma verdade, mas há. Esta ferramenta estará também sob a alçada do Centro de Acções e este estará de olho na periódica utilização da ferramenta de verificação.
Para sabermos do valor desta suite, usamos a nossa estrutura de análise e submetemos a suite de segurança da Microsoft aos nossos rigorosos testes.
Antes de passarmos aos resultados, sugiro que vejam as versões de todas as aplicações de segurança desta suite.
Análise
- Setup – 4.10MB
- Espaço Ocupado – 140MB
- Tempo de Instalação – 4 minutos
Requisitos
- Processador – 500Mhz
- Espaço em disco – 140MB
- RAM – 1GB
- Sistemas Operativos – XP/Vista/Seven
PC
- Partição – 78,1GB
- Espaço Livre – 28,8GB
- Core 2 Duo E6600 2.4Ghz
- GB RAM
- Windows 7 Ultimate
Sistema sem MSE 1.0.1611.0
• Processos – 47 • RAM – 560MB • CPU – 0% • PM – 27%
Sistema com MSE 1.0.1611.0 (Standby)
• Processos – 49 • RAM – 700MB • CPU – 0% • PM – 37%
Verificação à partição (Scan Normal)
- Processos – 49
- RAM – 715MB
- CPU – Min: 9% Médio: 40% Max: 50%
- PM – 35%
- Tempo – 17 minutos
Gestor de tarefas
- Processos – 2
- Serviços – 1
Verificação Viral
- Ficheiros Analisados: 11391
- Ficheiros Infectados: N/A [Não menciona durante o scan, nem fez relatórios do mesmo]
- Tempo: 26 min
Não bloqueia sites potencialmente perigosos. Caso seja desactivada a protecção em tempo real e depois seja novamente activada obtemos um delay um pouco longo.
O interface é bonito, mas não é tudo, o scan é lento e um autentico glutão. Podemos confirmar com testes anteriores da AV Comparatives que o seu antecessor também era bastante lento a fazer o scan manual.
Está a melhorar e quem sabe nas próximas versões, este possa fazer do Windows um sistema totalmente não dependente de aplicações terceiras de segurança
Deixo apenas esta questão: se o MSE for bom e gratuito, para que precisaremos das suites pagas?