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Soou o alarme! Pessoas têm dependência “muito grande” do WhatsApp

Todos nós temos a noção de que a tecnologia cria dependência! Depois dos jogos, tal veio-se acentuar com as redes sociais, onde se inclui o WhatsApp. Um estudo recente revela para um potencial de dependência “muito grande” do WhatsApp.


WhatsApp estimula um comportamento de necessidade de resposta imediata

O estudo que foi divulgado esta terça-feira alerta para um potencial “muito grande” de dependência do WhatsApp, a rede social mais utilizada pelos inquiridos. Segundo revela o estudo, o WhatsApp estimula um comportamento de necessidade de resposta imediata e de continuidade de verificação das mensagens.

De referir que o projeto de investigação que foi designado de “Scroll, Logo Existo” é financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia, em parceria com o Instituto para os Comportamentos Aditivos e as Dependências. Ao todo foram inquiridos 1704 residentes em todo o país, maiores de 16 anos, com o objetivo de estudar as práticas de uso dos ecrãs e os comportamentos viciantes, tendo a fase de recolha e tratamento de dados decorrido entre setembro de 2022 e outubro de 2023.

Dos inquiridos, quase 90% indicaram o WhatsApp como a rede social mais utilizada. O documento refere que o Facebook (79,4%), Instagram (62,9%) e o YouTube (60,9%), entre outras, “contribuem para um padrão de comportamento viciante que resulta da necessidade de reagir aos estímulos constantes (notificações) e a uma cultura instalada de resposta na hora, facto que contribui para a construção de uma lógica de interação de dependência de ecrãs”.

O estudo refere também que “uma prática híbrida de utilização da internet, fortemente continua ao longo das rotinas diárias, confundindo-se o espaço de utilização entre os compromissos formais (escola ou trabalho) e os espaços de lazer”.

O estudo revela, no entanto, que a internet é usada essencialmente para acesso ao e-mail  (90,7%) e atividade profissional (84,7%). O acesso às redes sociais aparece “apenas” em terceiro lugar (72,4%).

Com menor preferência de utilização da internet, encontra-se a utilização para jogos ‘online’ (15,7%) ou para encontros amorosos (1,8%).

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