Depois da Apple apresentar o notch no iPhone X, várias foram as marcas que optaram por colocar a “monocelha” no ecrã.
Sendo esta uma característica muito criticada, marcas como a VIVO e a OPPO têm apresentado alternativas pop-up para as câmaras. Qual será a solução que irá vingar?
Uma das características que mais tem evoluído nos últimos tempos nos smartphones é o ecrã. Cada vez são mais os fabricantes a adotar os rácios 18:9 ou 19:9 de forma a aproveitar o máximo da moldura do dispositivo. Embora esta seja uma evolução positiva para os utilizadores, tem levado a alguns problemas no desenho dos smartphones.
Se por um lado marcas como a Samsung e a OnePlus (no OnePlus 5T) optaram por assumir uma margem para albergar estes componentes, outras, como a Apple, preferiram tirar o máximo proveito das margens e decidiram assumir um “recorte” no ecrã, conhecido por notch ou “monocelha”. Esta última hipótese tem sido escolhida em larga escala por várias marcas, que passaram a optar por este tipo de ecrã.
No entanto, para muitos utilizadores, o notch não é uma opção viável, visto que impossibilita a utilização de uma parte do ecrã para ver vídeos, fotografias e para jogar. De forma a resolver este problema, algumas marcas têm tentado desenvolver outras formas de localizar a câmara frontal. Depois da Vivo, é agora a vez da OPPO apresentar a sua solução.
Será o sistema Pop-up uma alternativa viável ao notch?
O conceito não é novo, mas começa agora a fazer mais sentido. Com a necessidade de aproveitar o máximo de ecrã possível, marcas como a Vivo e a OPPO já estão a lançar modelos com câmara Pop-up que evita assim a utilização de um notch.
No mercado podemos já encontrar pelo menos dois modelos, o Vivo NEX e o OPPO Find X (apresentado ontem), que conseguem assim ter um ecrã com maior aproveitamento de espaço, mantendo todos os componentes na parte frontal, assim como garantir um nível de privacidade muito maior.
O modelo apresentado pela OPPO vai mais além e assume um sistema motorizado de deslize, ao estilo do que podíamos encontrar nos antigos telemóveis, que exibe as câmaras (frontal e traseira) e o sensor de autenticação 3D quando estes são necessários. Ou seja, quando se inicia a câmara ou se tenta desbloquear o equipamento com a autenticação biométrica ligada a câmara, a zona dos sensores expande, com um tempo de resposta prometido de 0,5 segundos.
As marcas têm assim, atualmente, três formas de aproveitamento de ecrã para os seus smartphones. Podem assumir uma margem para albergar todos os componentes, podem incluir um notch para reduzir o espaço dos sensores e câmaras ao mínimo indispensável ou podem agora optar por um sistema de pop-up que faz lembrar os telefones de outros tempos, mas que permite um aproveitamento muito maior da área útil do ecrã.
Qual a forma que preferiam para os vossos smartphones?