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Portugal: Cartões pré-pagos e SMS estão a ficar fora de moda

Se há uns anos atrás os cartões pré-pagos eram preferidos pelos portugueses, hoje em dia, com as variadas ofertas que existem ao nível dos pacotes tudo é diferente.

A MEO continua a ser o principal prestador com 44,5% dos cartões SIM activos com utilização ecfetiva seguida da Vodafone com 32,4%. A NOS, com uma quota de 21,7%, foi o prestador que mais aumentou a sua quota (mais 0,8 pontos percentuais) no 1º trimestre.

No 1º trimestre de 2016, pela primeira vez, o número de clientes de telemóveis pré-pagos (8,3 milhões) atingiu menos de 50% do mercado total (49,7%). Para esta evolução contribuiu a migração dos pré-pagos para planos associados a pacotes de serviços que integram serviços fixos e o serviço telefónico móvel, segundo revela a entidade reguladora das comunicações ANACOM.

No final do 1º trimestre, o número de cartões SIM atingiu 16,8 milhões, dos quais 12,8 milhões (76,2% do total) foram ecfetivamente utilizados no último trimestre. Excluindo tablet/PC e os SIM associados a comunicações Machine-to-Machine (M2M), o número de cartões activos e com utilização efectiva foi de 11,5 milhões, o que traduz uma descida de 1,6% face ao trimestre anterior e uma quebra de 0,7% relativamente ao 1º trimestre de 2015.

Os utilizadores do serviço de mensagens escritas enviaram menos 9,2% SMS em termos homólogos, o que se deve ao crescimento das formas de comunicação alternativas (aplicações sobre Internet no telemóvel como são o caso do WhatsApp, Facebook Messenger, etc).

O volume de receitas acumuladas dos serviços móveis a clientes finais no trimestre ascendeu a cerca de 342 milhões de euros, tendo-se reduzido 7,2% face ao período homólogo. A receita média mensal por assinante médio de telemóvel foi de 8,9€.

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