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Lojas de Apps do Android vão gerar mais receitas que a App Store

O centro de qualquer ecossistema móvel são as suas lojas de aplicações. Tanto o Android como o iOS têm as suas ofertas, competindo entre si e procurando dominar o mercado.

Se até agora o iOS e a App Store eram os que mais lucravam neste mercado, este domínio pode estar prestes a cair, com o Android a preparar-se para tomar o controlo.

Há já vários anos que a App Store é a loja de aplicações mais lucrativa. Seguida, sem qualquer dúvida, pela Play Store, mas a uma distância segura, tem conseguido manter-se no topo. Agora, e segundo a empresa de análise App Annie, essa posição pode estar ameaçada, mas graças às lojas alternativa de aplicações para Android.

2017, o ano da mudança do domínio das lojas de aplicações

Segundo a sua avaliação do mercado, a App Annie está a prever que o ano de 2017 será um ano de mudança nas lojas de aplicações e no domínio que têm no mercado.

Para este ano a App Annie está a prever que a App Store consiga receitas de 40 mil milhões de dólares. Este valor é seis mil milhões de dólares mais elevado que o ano passado.

Do lado do Android o cenário é diferente, com a Play Store a ter uma previsão de receitas de 21 mil milhões dólares, crescendo 3 mil milhões de dólares face a 2016.

A mudança vai-se dar com a ajuda das lojas externas de aplicações do Android. Estas vão gerar em 2017 mais 20 mil milhões de dólares, elevando assim as receitas deste sistema operativo para os 41 mil milhões de dólares, ultrapassando assim a Apple e a App Store.

Este crescimento deverá manter-se até 2021, altura em que a App Annie prevê que Apple terá uma receita de 60 mil milhões de dólares, a Google atingirá os 42 mil milhões de dólares e as lojas externa do Android os 36 mil milhões de dólares.

As causas para esta mudança no Android

Tanto a Apple como a Google estão a manter as suas taxas de crescimento e é nas lojas externas do Android que a mudança se deu. De 2016 para 2017 o valor deverá duplicar, de 10 para 20 mil milhões dólares.

A razão para este impulso quase anormal está no crescimento de venda de smartphones na China e outros mercados emergentes, como o México, Brasil e Indonésia.

Esta é uma mudança inevitável e que mostra o volume de dispositivos Android existentes. O estranho é ser dado fora do ecossistema direto da Google, nas lojas de terceiros.

Via App Annie

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