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Nokia vai despedir até 14.000 funcionários devido à fraca procura de equipamentos 5G

São constantes as notícias sobre empresas que estão a cortar significativamente na sua força de trabalho. O mais recente nome a juntar-se a esta realidade é a Nokia que vai despedir até 14.000 dos seus funcionários, numa altura em que a procura por equipamentos 5G nos Estados Unidos é cada vez menor.


Nokia vai cortar 14.000 empregos

Segundo as informações recentes, a Nokia, conhecida sobretudo pelos seus saudosos telemóveis antigos e atualmente focada em equipamentos de telecomunicações, vai cortar até 14.000 empregos.

A medida foi anunciada pela empresa finlandesa nesta quinta-feira (19) e surge como uma forma de redução de custos, numa altura em que a procura por equipamentos 5G da próxima geração está mais fraca, o que reduziu significativamente as vendas do terceiro trimestre em 1/5. Para além disso, a marca adianta que não é esperada uma recuperação do setor para breve.

Com uma procura a desacelerar em países como os Estados Unidos da América, tanto a Nokia como a rival Ericsson tentam compensar parte das perdas com vendas mais elevadas na Índia, onde as margens são baixas.

Pekka Lundmark, presidente e CEO da Nokia, disse em entrevista à Reuters que “A situação do mercado é realmente desafiadora e é testemunhada pelo facto de que no nosso mercado mais importante, que é o mercado norte-americano, as nossas vendas líquidas caíram 40% no terceiro trimestre“.

Os detalhes revelam que os objetivos da empresa finlandesa é poupar entre 800 milhões de euros e 1,2 mil milhões de euros até 2026, ano que marca o prazo final para entregar um plano de margem operacional comparável a longo prazo e de pelo menos 14%. Para 2024 a empresa pretende poupar 400 milhões de euros e para 2025 estima que essa poupança seja de mais de 300 milhões de euros.

Para além disso, a Nokia espera reduzir sua base de trabalhadores para entre 72.000 e 77.000 funcionários, de um total de 86.000. Portanto, estamos a falar de cerca de 16% em cortes de pessoal.

Já a Ericsson, que este ano também despediu funcionários, disse na passada terça-feira (17) que esta incerteza que afeta os seus negócios vai manter-se até 2024.

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