Os últimos anos têm sido complicados para o Android, em termos de segurança. Depois de vários casos bem conhecidos, de falhas do próprio sistema, tudo parece ter acalmado.
A Google mostrou agora isso no seu relatório anual de segurança do seu sistema operativo, apontando o dedo a falhas de segurança que caem fora do seu controlo.
Segundo a Google, os problemas de segurança que actualmente afectam o Android estão bem identificados e não são responsabilidade sua. O controlo que exerce na sua loja de aplicações tem conseguido manter longe dos seus utilizadores aplicações maliciosas e que procuram roubar dados.
Durante o último ano, e graças a um esforço diário da Google, apenas em 0,15% dos dispositivos Android instalaram Potentially Harmful Apps (PHAs) dentro da Play Store. Para garantir estes números a Google analisa 6 mil milhões de aplicações diariamente e 400 milhões de dispositivos.
Mas o número de dispositivos de instalações de PHAs sobem para valores bem mais alto, se forem tomadas em consideração as lojas de aplicações externas à Google. São 0,5% os dispositivos do universo Android onde estas aplicações maliciosas foram instaladas.
Mas mais do que os números reais de equipamentos infectados, a Google realçou também o seu esforço continuo para que estas situações aconteçam. Graças às medidas de segurança que tem aplicado na Play Store o número de potenciais instalações diminui em 40% face aos números de 2014.
A segurança no Android
Mas as melhorias não surgiram apenas na loja de aplicações do Android. O próprio sistema operativo está mais seguro e mais robusto.
As mais recentes versões trouxeram por exemplo, a encriptação total e obrigatória, até nos cartões SD, as novas regras de permissões para as aplicações e até as actualizações mensais de segurança.
Todas estas medidas, apresentadas pela Google, têm permitido ao Android e aos seus utilizadores estarem mais protegidos e longe de problemas.
A conclusão de que os maiores problemas vêm de fora da loja de aplicações da Google é óbvia, mas ainda assim muitos optam por usar essas fontes, mesmo cientes dos perigos.