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Não compre um Android de 32GB em 2017

Um novo ano é, para muitos, sinónimo de coisas novas. No segmento da tecnologia serão muitas as novidades, mas certamente que muitos utilizadores terão a ambição de trocar de smartphone já no próximo ano.

Se a sua ideia é comprar um Android de 32GB em 2017, então é melhor pensar duas vezes.

Ter um smartphone com 32 GB de memória de armazenamento em 2017 será, provavelmente, o mínimo para conseguir ter o sistema operativo e também algumas aplicações instaladas (tal como acontece hoje com os modelos de 16 GB). Apesar de mais caro, os motivos para investir num equipamento com 64 GB são mais que muitos e a verdade é que cada vez precisamos de mais memória de armazenamento nos dispositivos.

Além dos dados, aplicações do sistema, como por exemplo o Google Play Services que pode armazenar cerca de 500 MB, ou por exemplo o Snapchat, Facebook Messenger ou o WhatspApp, que podem armazenar uns bons gigas de informação, há ainda as nossas fotos e vídeos, que cada vez têm mais qualidade, o que significa mais memória de armazenamento ocupada.

A culpa do Android 7.0 Nougat

A culpa de ter que investir num Android de 64GB em 2017 poderá ser também do Android 7.0 Nougat, em especial por causa da alteração do sistema de partições do sistema operativo. Tal só acontecerá em smartphones que venham com o Android 7.0 Nougat de fábrica.

Para ter uma ideia, um Samsung Galaxy S7 que foi lançado com o Android 6.0 Marshmallow e que tem uma memória de 32 GB chega ao utilizador com 7 GB já ocupados por todo o sistema. Caso este smartphone viesse com o Android 7.0 Nougat de origem o sistema ocuparia cerca de 14 GB. Esta discrepância em termos de espaço de armazenamento poderá estar relacionada com a personalização do sistema por parte dos fabricantes mas também pelos seamless updates.

Com o  Android 7.0 Nougat o nosso dispositivo poderá actualizar como um Chromebook com o Chrome OS.  Todo o processo de download e cópia de ficheiros relativos a actualizações é feito em background enquanto o utilizador usa normalmente o dispositivo. Uma vez descarregados os updates, o sistema notifica o utilizador para reiniciar o dispositivos para que estes sejam aplicados. O processo é transparente para o utilizador e até mais rápido. No entanto, a necessidade de ter uma segunda partição significa mais espaço em uso.

Tal não acontece nos Google Pixel em que todo o sistema apenas ocupa 5GB. Mas claro, este smartphone é fabricado pela Google.

Tendo como base estas situações, pense duas vezes na hora de comprar em 2017 um smartphone com apenas 32 GB.

Via AndroidCentral

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