Para além de serem dedicados à comunicação, os smartphones conseguem criar uma rede única de sensores que estão espalhados pelo planeta. Estes conseguem recolher informação única, como se pode ver já com a deteção do contacto com a COVID-19.
A Google quer elevar ainda mais esta rede e as suas capacidades e tem agora uma novidade única. Vai usar todos os smartphones Android espalhados no planeta para criar a maior rede de deteção de terremotos.
Uma rede mundial para detetar terramotos
Com milhões de pessoas a viver em zonas de terramotos, é importante que os sistemas de deteção funcionem de forma precisa e sem falhas. Estes são implementados, mas têm a impossibilidade de comunicar de forma rápida com todos os que estão expostos.
Assim, e com todos os 2.500 milhões de smartphones Android em utilização, a gigante das pesquisas quer dar um passo importante. Estes vão passar a fazer uso dos seus sensores para detetar terramotos e propagar a informação útil e essencial.
Smartphones Android vão ser sismógrafos
Sempre que o giroscópio dos smartphones detetarem vibrações anormais, esta informação será partilhada para um ponto central. A acompanhar esses dados, vai também a localização do utilizador, para assim perceber onde está.
Se a mesma informação forma enviada de outros utilizadores da área, então será disparado um alerta para essa área geográfica. É assim feito o primeiro alerta, que poderá dar alguns segundos importantes para que sejam tomadas medidas de proteção.
Google quer detetar e antecipar problemas
A Google tem já estes alertas a funcionarem na Califórnia, em conjunto com as autoridades e sem recorrer ainda aos smartphones. São alertas de terramotos que são enviados de forma automática sempre que um é detetado e que poderá ter um impacto grande.
Esta medida que a Google vai implementar agora é única e muito importante. Vem dar a todos os que estão em zonas de terramotos um sismógrafo pessoal que vai recolher informação essencial e que pode ajudar milhões em momentos de crise.