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Google Play Protect: Proteção do Android volta a falhar como solução de segurança

A Google sempre apresentou o Play Protect como a solução de segurança que o Android necessita. Integrado de forma total no sistema operativo, tem a função de avaliar e detetar apps que sejam prejudiciais para o utilizador.

Na verdade, o Play Protect nunca teve o desempenho esperado, ficando sempre atrás da maioria das soluções de segurança. Agora, e em novos testes, esta proteção de segurança do Android volta a falhar redondamente como solução de segurança.


Play Protect: Desempenho desta solução de segurança

A Google tem no Play Protect a barreira de proteção do Android, contra malware e outras apps maliciosas. Esta solução, integrada nativamente no Android, está constantemente a procurar e a avaliar as apps presentes nos smartphones, para eliminar as perigosas.

Como é normal, e tem feito ao longo dos anos, a AV-Test voltou a avaliar as soluções de segurança que existem no mercado. Desta vez olhou ao universo Android e avaliou ao longo dos primeiros 6 meses de 2021 o que estas conseguem oferecer.

Falha redondamente na proteção básica do Android

Mais importante que ver qual destas proteções é mais eficiente, o interessante das conclusões foi ver a prestação do Play Protect. A solução da Google esteve mais uma vez bem longe do que seria esperado, ficando sempre nas piores posições possíveis da tabela.

Em termos concretos, o Play Protect da Google conseguiu detetar apenas 68.8% das aplicações perigosas em tempo real (menos de 24 horas) e 76.6% das ameaças mais antigas (mais de 1 mês). Comparativamente, houve soluções com taxas de deteção de 100%.

Google tem muito para melhorar nesta sua solução

A piorar ainda mais este cenário, o Play Protect conseguiu ainda encontrar problemas em 70 apps Android que não eram maliciosas. Estes falsos positivos surgiram num universo de mais de 10 mil apps sem problemas que lhe foram servidas.

Na verdade, este não é um cenário novo para o Google Play Protect. Já durante o ano passado obteve uma posição similar, mas nessa altura as taxas de deteção de malware e apps maliciosas foi muito mais baixo, com 37 e 33.1%. Assim, e com este cenário, fica a eterna pergunta: O Android precisa de uma solução de segurança externa?

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