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CEO da Oneplus admite insucesso do OnePlus X

Com os seus últimos lançamentos, a OnePlus está a tentar conquistar o seu espaço no competitivo mercado dos smartphones.

Numa entrevista para a comunidade, Pete Lau falou sobre vários assuntos da marca chinesa, assim como do insucesso do OnePlus X.


A OnePlus é uma empresa jovem que tem tentado construir o seu caminho ao longo dos anos. Se inicialmente a venda dos seus smartphones era muito limitada e com obrigatorieadade de uso de convite, nos últimos anos tem ganho maturidade e tem chegado a outros patamares.

No entanto, o crescimento não foi feito sem alguns problemas. Após o estrondoso início com o OnePlus One, a marca chinesa teve grandes problemas com a geração seguinte que ainda hoje mancha a imagem desta marca. Embora o OnePlus 2 tenha sido o modelo mais criticado, a verdade é que o OnePlus X também não atingiu o sucesso esperado.

Numa entrevista dada à comunidade, Pete Lau, CEO da OnePlus, respondeu às questões de um utilizador sobre o seu percurso e a evolução da marca.

De entre as várias perguntas respondidas, a que se destacou mais foi sobre o produto que Pete Lau considerava que não teve o sucesso esperado. De entre as várias escolhas, o CEO da marca chinesa escolheu o OnePlus X, um modelo que descreve como um excelente equipamento “flagship Lite”, com um design elegante, mas que não entrou nas escolhas da maior parte dos utilizadores, que preferiam outros modelos. Além de admitir este insucesso, referiu ainda que este “falhanço” levou a empresa a centrar-se numa estratégia de aposta exclusiva em modelos de topo.

Quando foi questionado sobre a características que gostaria de implementar nos smartphones OnePlus, mas cujas condições ainda não se encontram reunidas, Pete afirmou que gostaria de adicionar uma tecnologia de carregamento rápido sem fios, algo que ainda não conseguiram desenvolver. Esta resposta confirma que a marca chinesa está a investir nesta área, mas que ainda não está satisfeita com o grau de maturidade da tecnologia existente.

Nas restantes perguntas, Pete referiu que neste momento anda com 2 OnePlus 6, um com OxygenOS e outro com HydrogenOS, visto que gosta de fazer parte do teste contínuo dos seus produtos. Afirmou ainda que o hardware dos novos modelos tem de estar pronto 7 a 8 meses antes do início da produção e que começa a usar as novas versões mal esteja disponível uma versão EVT (Engineering Verification Test).

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