Uma das decisões da Google para eliminar parte dos problemas de segurança do Android foi a criação de atualizações mensais que incluem as correções aos problemas surgidos. Estas foram adotadas pelos fabricantes e têm-se provado muito úteis.
A mais recente atualização, referente ao mês de setembro, foi anunciada pela Google e resolve 80 falhas de segurança que o Android tinha.
Todos os meses a Google lança para os seus dispositivos as mais recentes atualizações de segurança do seu sistema operativo móvel. Ao mesmo tempo envia-as para os fabricantes para que estes façam o mesmo e que atualizem os seus dispositivos.
A atualização referente a setembro está anunciada e pronta para chegar aos smartphones, dependendo apenas das marcas parceiras da Google para a sua aplicação.
Os problemas de segurança do Android
Este mês, a Google tem inúmeras melhorias e correções que vão estar no Android. São várias de categoria elevada, sendo que a mais importante parece ser uma vulnerabilidade que afeta o media framework e que permite a execução de código aleatório no Android.
Ao todo, e como a Google refere no seu artigo de apresentação desta atualização de segurança, são 80 as correções aplicadas, com várias a ter o nível mais elevado de criticidade.
Broadcom, Qualcomm e MediaTek também têm correções
Para além das correções do próprio sistema operativo, a Google incluiu ainda várias outras correções, nomeadamente uma que afetava os chips Wi-Fi da Broadcom.
Também os equipamentos com processadores e chips Qualcomm e MediaTek têm correções, não apenas a nível do kernel, mas também dos drivers, para correção de falhas de segurança.
Vários equipamentos Android estão já a receber esta atualização, o que mostra que as marcas, como a Nokia, a BlackBerry ou a Sony, tratam de imediato destes problemas e de os enviar para os seus dispositivos.
Curiosamente, a Google não lançará esta atualização para os seus dispositivos, uma vez que a incluiu na última atualização do Android, a nova versão Oreo. Apenas os Nexus 6 e 9 a vão receber via OTA, por não terem acesso ao Android Oreo.