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A Apple quer eclipsar a concorrência com o próximo processador A13

É o ciclo natural da evolução. Se neste momento um dos processadores mais poderosos que podemos encontrar no mercado é o Snapdragon 855 da Qualcomm ou o Exynos 9820 da Samsung, futuramente será o A13 da Apple. Aliás, a tecnológica norte-americana já está a preparar este SoC para a próxima geração do iPhone em 2019.

O eterno jogo do gato e do rato. Agora, cada vez mais concentrado na rivalidade entre a Apple e a sul-coreana Samsung. Ainda que o próximo iPhone esteja a meses de distância, é impossível parar as fugas de informação e especulação em torno deste tema. Aliás, temos agora novos detalhes extremamente cativantes.


Após os primeiros relatos sobre o iPhone XI, o seu alinhamento de câmaras e algumas das novidades ao nível das características técnicas, olhamos agora para o seu processador. O Apple A13 que deverá eclipsar as ofertas da concorrência.

O processador Apple A13 integrará o novo iPhone para 2019

Agora, de acordo com o relato do portal Digitimes, teremos novamente uma colaboração entre a Apple e a TSCM para a produção do processador A13. Mais uma vez e pelo quarto ano consecutivo, esta gigante de Taiwan será a única fornecedora ou fabricante. Será dos seus laboratórios e linhas de produção que sairão os novos “motores” para o iPhone de 2019. Disso, já não temos a menor dúvida.

Entre as principais novidades do processador A13 teremos o desempenho puro, bem como a  poupança energética. Dois grandes motivos que deverão colocar a Apple bem à frente da Samsung e demais concorrência. A eficiência energética do processador, aliada ao reforço do desempenho serão os dois vetores do novo SoC A13.

Olhando para o passado, para além da colaboração entre ambas as empresas nos últimos anos, os rumores têm sugerido um novo estreitamento de relações. Tudo isto para que a Taiwan Semicondutor Manufacturing Company possa aperfeiçoar este novo produto. Já a sua produção deverá começar durante o segundo trimestre de 2019, aqui de acordo com a fonte supracitada.

A TSCM veio substituir a Samsung

Em 2015, a Apple ainda recorreu à Samsung para produzir o processador A9. Contudo, desde então tem optado, sempre, pela TSMC. Entretanto, à medida que a competição entre as duas empresas aumenta, diminui a vontade da Apple em utilizar serviços adstritos à rival Samsung.

Relembro ainda que no passado, a Samsung foi a única fabricante dos processadores A7, presentes no iPhone 5s. Ainda assim e apesar da crescente concorrência, muitos dos componentes utilizados pela Apple continuação a ser produzidos pela Samsung.

O exemplo máximo sendo o ecrã OLED utilizado no iPhone X e nas gerações mais recentes do iPhone. Algo que, aliás, não se deverá alterar num futuro próximo, ainda que a Apple esteja a tentar reduzir a sua dependência de fabricantes rivais. Nesse sentido, vimos também a tecnológica de Cupertino a investir na LG e na sua infraestrutura de produção de ecrãs.

Tudo isto para que esta possa, eventualmente, apresentar-se como alternativa viável à Samsung. Contudo, para já nenhuma outra fabricante é capaz de produzir as quantidades exigidas pela Apple. Por outras palavras, a empresa de Tim Cook não tem outra solução a não ser continuar a colaborar com a rival sul-coreana.

O que podemos esperar do Apple A13 para 2019?

Mais poder. Mais eficiência. De ano para ano temos visto uma aposta constante nestes dois vetores essenciais e em 2019 o cenário manter-se-á. Estando neste momento a desenvolver e aperfeiçoar o A13, a Apple quer suplantar a Qualcomm, bem como a Samsung e os seus Exynos.

Para tal, teremos no A13 uma litografia de 7 nm (nanómetros), tal como no Snapdragon 855 mas, agora com aperfeiçoamentos implementados pela marca. Algo que lhe deverá providenciar uma melhoria significativa face ao atual A12 Bionic bem como sobre os concorrentes direitos.

Este aperfeiçoamento poder residir na utilização da nova litografia EUV (Extreme ultra-violet). Algo que, curiosamente, a Samsung deverá implementar também na próxima geração de processadores Exynos a chegar no final de 2019.

Em suma, teremos sempre uma corrida entre as várias fabricantes de smartphones e componentes para alcançar algum tipo de vantagem sobre as concorrentes. O fator diferencial que possa alavancar as suas vendas, até que seja inexoravelmente ultrapassada pela “next big thing“.

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