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19.1% dos equipamentos comprados pelos portugueses são recondicionados

Os recondicionados são equipamentos semi-novos, originais, desbloqueados e em totalmente funcionais. Embora possam apresentar algumas marcas visíveis de uso, oferecem uma alternativa económica e sustentável aos produtos novos, mantendo todas as vantagens tecnológicas.


A recuperação desses dispositivos consome significativamente menos recursos do que a produção de novos, tornando-os uma escolha ecologicamente responsável.

O mercado de equipamentos recondicionados tem registado um crescimento contínuo e estável. Segundo um estudo da IDC, estima-se que este mercado atinja, a nível mundial, um valor de 100 mil milhões de euros até 2027. Portugal não é uma exceção a essa tendência, com um número crescente de consumidores a optar por dispositivos recondicionados, sendo que os segmentos de maior interesse neste mercado são os smartphones, tablets e portáteis.

Comprar recondicionados ou não comprar recondicionados, eis a questão

Um estudo conduzido pela Multidados revelou que as principais preocupações dos consumidores em relação aos equipamentos recondicionados são a condição dos mesmos (54%) e a ausência de garantias (49%). Para superar essas hesitações, marcas como a iServices têm se destacado, oferecendo a possibilidade do cliente verificar os dispositivos em lojas físicas e proporcionando uma garantia de 36 meses.

Além disso, um dos fatores que ainda impede os consumidores portugueses de optarem por equipamentos recondicionados é o estado físico dos mesmos, já que muitos preferem produtos sem marcas visíveis. No entanto, é comum que as lojas classifiquem os dispositivos recondicionados de acordo com o seu estado físico — bom, muito bom e excelente. Dessa forma, os clientes podem escolher dispositivos que atendam às suas expectativas estéticas e funcionais.

Com as marcas atentas aos receios dos consumidores e proativas na resolução dos mesmos, é expectável que o mercado português de recondicionados mantenha o crescimento acelerado que apresenta desde 2020, com a pandemia como principal fator.

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