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Cabo de eletricidade submarino mais longo do mundo já está operacional

O cabo de eletricidade submarino mais longo do mundo foi ativado no início do mês, permitindo que a Noruega e o Reino Unido partilharem energia renovável. A ligação do Mar do Norte deve fazer com que o Reino Unido reduza as suas emissões de carbono em 23 milhões de toneladas até 2030.

O cabo de 720 km liga Blyth em Northumberland, no nordeste da Inglaterra, a Kvilldall, uma pequena vila no sudoeste da Noruega.


Cabo de eletricidade submarino terá capacidade de 1.400 MW

Inicialmente este cabo de eletricidade submarino terá uma capacidade máxima de 700 megawatts (MW), que gradualmente irá ser aumentada para atingir 1.400 MW (capacidade total) em cerca de três meses.

A National Grid do Reino Unido, que opera este cabo interconector numa joint venture com a operadora Statnett da Noruega, disse num comunicado que, uma vez em plena capacidade, a ligação do Mar do Norte deve fornecer eletricidade limpa suficiente para abastecer 1,4 milhão de residências.

Este cabo interconector submarino levou seis anos para ser concluído e teve um custo de mais de mil milhões de euros  (US $ 1,86 bilhão). A ligação do Mar do Norte é o quinto interconector da National Grid, existindo outras que ligam a Holanda, França e Bélgica.

De acordo com o National Grid, 90% da eletricidade importada por meio dos interconectores até 2030 será de fontes de carbono zero, o que deve economizar 100 milhões de toneladas de carbono.

A Statnett, por sua vez, opera um segundo interconector entre a Noruega e a Alemanha, que entrou em operação no inverno passado.

Cerca de 98% da eletricidade da Noruega é gerada a partir de fontes de energia renováveis, com a energia hidroelétrica a corresponder a 96% do total, de acordo com estatísticas do governo. A energia eólica e a térmica representam os 2% restantes.

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