Porque recordar é sempre bom, o Pplware traz aos seus leitores a sua habitual rubrica semanal de música. Apresentamos nesta rubrica as músicas que marcaram a nossa juventude ou o nosso passado recente e que ainda ouvimos por serem marcos na nossa vida.
Podem encontrar música de estilos tão variados como o Rock, a música de dança e até o Pop que tanto gostamos. Os artistas são conhecidos, com as músicas que os fizeram famosos e tanto nos agradam.
Entrem então no artigo e vejam o clássico que escolhemos para hoje!
Podem deixar nos comentários os nomes das bandas que querem ver aqui no Pplware Classics. Vamos procurá-las por vocês e apresentar os seus êxitos mais marcantes.
Eis então o vídeo de música que temos hoje para os nossos leitores!
Sinead O’Connor – Mandinka
Sinéad Marie Bernadette O’Connor (Dublin, 8 de dezembro de 1966) é uma cantora e compositora irlandesa.
Em 2017, O’Connor mudou de nome para Magda Davitt. No ano seguinte, converteu-se ao islamismo, mudando uma vez mais de nome, desta vez para Shuhada’ Sadaqat. Todavia, continua a gravar músicas e a apresentar-se com o seu nome de nascimento.
Filha de um engenheiro, e mais tarde advogado, Sean O’Connor e de Marie O’Connor. É a terceira filha, de entre cinco irmãos: Joseph O’Connor (escritor), Eimear, John, e Eoin.
Teve a vida marcada por reveses que moldaram a sua personalidade e marcaram-na para sempre. Tendo sofrido abusos na infância, já tentou suicídio e afirmou ser homossexual no meio da conturbada carreira. Foi excomungada por tentar chefiar uma seita.
Destacou-se pela voz doce, e, ao mesmo tempo, rebelde, e usar a cabeça raspada, a sua marca registada por muitos anos. Estreou-se na música em 1987, com o álbum The Lion and the Cobra, dedicado à mãe que falecera havia pouco tempo. Conseguiu apresentar-se em diversos países da Europa e nos Estados Unidos, ganhando grande visibilidade.
Foi apenas com o segundo trabalho, I Do Not Want What I Haven’t Got de 1990, que Sinéad ficou mundialmente famosa. A canção “Nothing Compares 2 U” composta originalmente por Prince, levou o álbum à primeira posição dos mais vendidos em vários países e rendeu-lhe diversos prémios.
Também em 1990, Sinead participou no espetáculo que deu origem ao DVD Roger Waters – The Wall Live in Berlin, cantando Mother.
Dois anos depois chegou Am I Not Your Girl? onde a cantora interpretou algumas músicas de sucesso como “Don’t Cry For Me, Argentina” e “Gloomy Sunday”. Nessa altura, foi novamente notícia internacional, mas desta vez, por rasgar uma fotografia do Papa João Paulo II em protesto aos abusos sexuais cometidos por padres e membros da Igreja Católica, num dos programas com mais audiência dos EUA, o Saturday Night Live. Numa das muitas entrevistas sobre essa ação, Sinead conta:
Muitas pessoas não entenderam o protesto. Eu sabia que a minha ação poderia causar problemas, mas queria forçar uma conversa onde houve a necessidade de uma […] Tudo o que eu lamentava era que as pessoas pensassem que eu não acreditava em Deus. Isso não é verdade. Sou católica de nascimento e seria a primeira à porta da igreja se o Vaticano oferecesse reconciliação sincera.
A atitude foi reprovada por diversas autoridades e Sinéad ficou com uma imagem negativa em muitas cidades, chegando até a ser vaiada num show em tributo a Bob Dylan. Sinead ficou com medo da atitude das pessoas e chegou até a doar a sua casa de 800 mil dólares para a Cruz Vermelha.
Em 1994 ela lançou o álbum Universal Mother que incluía a faixa “Fire On Babylon” que acaba por ser o grande destaque uma vez que fala de abuso sexual infantil.
Envolvida politicamente, grava Gospel Oak contendo seis músicas dedicadas ao povo do Ruanda, de Israel e aos próprios irlandeses.
Após alguns anos de silêncio, lançou Faith and Courage, no ano de 2000, que foi produzido pelo ex- Eurythmics Dave Stewart. A cantora anunciou que se converteu à Igreja Tridente Latino, da Irlanda, e passa a dedicar grande parte da sua vida à religião.
Sean-Nós Nua traz um repertório composto de canções folclóricas irlandesas e o duplo She Who Dwells in the Secret Place of the Most High Shall Abide Under the Shadow of the Almighty é dividido entre um disco ao vivo e outro com faixas raras e algumas covers.
Sinéad O’Connor anunciou que iria deixar os palcos e o mundo do espetáculo para cuidar mais do seu espírito e da sua família. Já tinha anunciado o seu afastamento outras vezes, mas não cumpriu a promessa.
No final de 2011 lança o seu álbum mais recente, intitulado “Home”.
Em outubro de 2018 anunciou que se converteu ao islamismo, e também mudou de nome. A partir de então, passou a chamar-se Shuhada’ Davitt.
Em novembro de 2018 afirmou: “O que estou prestes a dizer é algo tão racista que nunca pensei que a minha alma pudesse senti-lo. Mas, sinceramente, nunca mais quero estar perto de pessoas brancas (se é assim que os não muçulmanos são chamados). Em momento nenhum, por razão nenhuma. São nojentas”.
Em setembro de 2019, acusou Prince de ter batido em várias mulheres e de a ter tentado agredir.
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