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Nova falha grave de segurança do IE afecta até o Windows 10

O browser mas famoso da Microsoft, o Internet Explorer, tem os seus dias contados. A Microsoft já preparou a mudança e para isso tem já o Edge a correr em todos os Windows 10 que estão instalados.

Mas mesmo com o seu fim ditado e preparado, o Internet Explorer continua a ser uma verdadeira dor de cabeça, com mais uma série de problemas de segurança a surgirem. E este é de tal forma alargado que até o Windows 10 ele atinge.

Os problemas de segurança no Internet Explorer não são algo novo e acontecem com uma frequência demasiado elevada. Este é provavelmente o software da Microsoft que mais bugs e problemas tem em toda a história da empresa.

Uma nova falha foi agora anunciada pela Microsoft, que de imediato lançou actualizações de segurança para todas as versões do Windows, desde o Vista até ao recentemente lançado Windows 10.

A falha permite ao atacante executar código remotamente, ganhando depois controlo sobre a máquina afectada e onde terá as mesmas permissões que o utilizador que a está a usar, conseguindo instalar aplicações ou eliminar dados.

Esta actualização de segurança foi anunciada no Patch Tuesday mensal da Microsoft, onde a empresa revelou o problema e também a sua solução. Com o patch MS15-106 a Microsoft corrige a falha de gestão de objectos em memória, que está na origem do problema.

A falha está presente também nas versões servidor do Windows, mas graças às suas protecções adicionais o problema não as afecta da mesma forma que afecta as restantes versões do Windows.

A Microsoft agradeceu à FireEye, Zero Day Initiative da HP, Trend Micro, Verisign e outros pela descoberta desta falha e pela ajuda na sua resolução.

No mesmo relatório de problemas a Microsoft lançou ainda mais 2 patchs de segurança críticos – MS15-108 e MS15-109 – para o Windows e mais três de importância elevada – MS15-107, MS15-110 e MS15-111.

Curioso é que o Windows 10, mesmo querendo-se livrar do Internet Explorer acabe por ser afectado por uma falha deste browser. A verdade é que ele está presente e pode ser usado por qualquer utilizador.

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