Uma das marcas únicas do Windows tem sido, ao longo dos anos, a presença do Menu Iniciar. Depois de ter estado fora nas duas últimas versões, voltou agora com o Windows 10 e para ficar.
Mas este elemento essencial do Windows deveria estar já reformado e longe dos sistemas operativos, segundo o seu criador.
O Menu Iniciar e a Barra de Tarefas surgiram com o Windows 95 e mostraram ser uma invenção que veio remodelar e transformar a forma como usamos os sistemas operativo.
O seu criador, Danny Oran, conseguiu criar uma forma simples dos utilizadores usarem o Windows, tornando-o mais simples e mais intuitivo para todos, quebrando uma das principais barreiras que existia na versão anterior, a 3.1.
A história do Menu Iniciar e da Barra de Tarefas foi agora revisitada e o seu criador diz-se desapontado por ver que ainda hoje esta sua criação é usada, mesmo no Windows 10.
Depois de mais e 20 anos de utilização, Danny Oran diz-se desapontado por ver que a Microsoft ainda não ter encontrado uma forma mais moderna e mais interessante de levar os utilizadores a interagir com o Windows.
He only watches Microsoft from the outside, and he hasn’t gotten his hands on Windows 10 just yet. Still, those mixed feelings remain: Windows 8 had its ups and downs, he says, but at least it tried something new besides a Start menu he invented decades prior.
Todas as experiências que foram feitas com o Windows 8 e o 8.1 poderiam ter resultado numa nova interface, mais adaptada a todos os tipos de dispositivos, mas a Microsoft acabou por ceder e trazer de volta o Menu Iniciar, na sua forma mais básica e original, se bem que adaptada à nova interface do Windows.
É curiosa a história da invenção do Menu Iniciar. Danny Oran procurava uma forma de dar ao utilizador o acesso a todas as funções do Windows, evitando que este tivesse de as procurar.
A forma inicial não era muito diferente da que temos hoje, mas o nome era mais técnico e afastava os utilizadores. Depois de mudarem de System para Start tudo mudou, com o impacto que todos conhecem.
Originally, Oran says, it was called the “System” button, and it lived at the top of the screen. But for whatever reason, maybe because it sounded too technical, users in these Windows studies wouldn’t click a System button no matter what. But once they renamed it the “Start” button, people understood it intuitively.
É também interessante ver o peso que os utilizadores têm no desenvolvimento de software e de sistemas operativos. A presença do Menu Iniciar é uma (quase) obrigatoriedade, tudo por culpa dos utilizadores e dos seus hábitos que teimam em não querer perder.