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Parrot OS Security, uma alternativa fantástica do Kali Linux

O Kali Linux é, para muitos, a primeira escolha dos que procuram um sistema operativo com uma vasta coleção de ferramentas e que estas permitam realizar auditorias de segurança no âmbito das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC).

Esta distribuição Linux não é a única direcionada para os chamados pentesters, existem outras alternativas, como é o caso do Parrot OS Security, que iremos conhecer neste artigo.


Lançado em 2013, o Parrot OS Security é um sistema operativo derivado do Debian para uso geral, pentesting e análise forense, que tem vindo a crescer rapidamente. Este encontra-se disponível para as arquiteturas x86 (32 bit) e x64 (64 bit), cujas versões são as seguintes:

O Parrot OS é apresentado num ambiente de desktop MATE com um login LightDM (Light Display Manager), mais leve, ao contrário do conhecido GDM (Gnome Display Manager), cujas credenciais padrão são root e toor.

O sistema é apresentado de forma bastante direta e simples, com uma série de ferramentas que serão familiares aos utilizadores do Kali Linux. O menu é idêntico ao do Kali Linux, fácil de navegar. O Parrot OS dá a ideia de parecer ser um sistema operativo mais perto do uso diário, as ferramentas estão lá e as aplicações comuns do dia-a-dia também.

Em termos de recursos, e abordando valores aproximados, os quais podem variar, a instalação do Kali Linux ocupa cerca de 11GB, enquanto que a instalação padrão do Parrot OS Security ronda os 12GB.

O Parrot OS Security 64 bits, a correr numa máquina com um processador Intel Core 2 Duo 1.66 GHz T5500 e 3GB de RAM, consumia cerca de 440 MB de memória RAM, o que significa ser bastante leve. Logicamente, se novos processos forem abertos, maior será o consumo.

Na mesma máquina, a instalação padrão do Kali Linux usava aproximadamente 700 MB de RAM, o que é uma ligeira diferença.

São várias as aplicações e ferramentas de qualidade e bem desenvolvidas, úteis no dia-a-dia, que podemos encontrar no Parrot OS, tais como LibreOffice, Atom, VLC, e muitas outras.

No que diz respeito à componente de segurança, este sistema operativo abarca algumas ferramentas de criptografia, tais como Zulucrypt, um utilitário gráfico para gerir volumes criptografados, Cryptkeeper que permite administrar pastas criptografadas, além das ferramentas adequadas para auditorias específicas. Mas não fica por aqui.

Os criadores do Parrot OS, na versão Security, resolveram adicionar utilitários que permitem anonimizar todo o tráfego. Fale-se do AnonSurf e do Tor.

O AnonSurf acaba com os processos que possam de alguma forma evitar a sua execução, limpa a cache, modifica as regras iptable, altera o ficheiro resolv.conf, desativa o IPv6, permitindo assim que o tráfego curse através do Tor. Tudo isto ao alcance de um clique. O script (i2p) também faz algo idêntico, e é possível alterar o nó de saída numa lista de 249 países.

Em tom de remate final, a análise de que esta distribuição é melhor ou não que o Kali Linux deve provir das necessidades e da experiência de cada utilizador. De facto, o Parrot OS Security demonstra ser uma excelente distribuição, tanto para iniciantes como para profissionais. São cerca de 550 as ferramentas orientadas para a segurança, mais do que suficientes.

Este é um sistema operativo que tem vindo a crescer relativamente bem, sendo um forte candidato a concorrer com os já existentes.

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