Peço desculpa caros “Ubunteros”, mas eu pequei! Sim passei a usar uma outra distribuição de Linux que não o Ubuntu.
Uhm, pensando melhor até nem pequei porque esta distribuição que vos vou passar a apresentar é baseada no Ubuntu 7.04 (para não dizer que isto é o Ubuntu 7.04 com alterações).
Chama-se Linux Mint e é a distribuição indicada para quem quer ter o Ubuntu instalado mas com tudo (ou quase tudo) a funcionar “out of the box”.
É sem sombra de dúvidas uma bela distribuição, sobretudo se pensarmos na generosa dose de extras (em relação ao Ubuntu) que fazem toda a diferença no dia a dia do utilizador comum.
De todos esses extras, o que mais me alegra as vistas é o Linux Mint Menu, um pequeno aplicativo que substitui o menu clássico do GNOME por esta maravilha: diferente mas ao mesmo tempo bastante familiar.
Temos também acesso a outras aplicações exclusivas do universo Mint: MintDesktop – Gere os ícones do nosso ambiente de trabalho, algumas opções do Nautilus e de redes Windows. MintDisk – Monta e faz a gestão das partições que temos no PC. MintConfig – Um painel de controlo onde temos acesso a todo o tipo de configurações do sistema.
A equipa do Linux Mint achou por bem substituir algumas aplicações que vêm de origem no Ubuntu por outras que na opinião deles, fazem melhor a sua função:
- Evolution é substituído pelo Thunderbird e Sunbird.
- Rhythmbox é substituído pelo Amarok.
Se no primeiro caso até achei boa ideia, no segundo já não achei piada nenhuma, porque apesar do Amarok ser considerado pela maioria dos utilizadores como o melhor player de música da actualidade, eu prefiro mil vezes o “iTunes Style” do Rhythmbox (são opiniões!).
O Beryl e os temas Emerald já vêm instalados, mas não activos, o que permite desfrutar de todos os belos efeitos que já conhecemos sem ter de instalar um único pacote.
Agora, para muitos esta será a melhor parte: O Linux Mint já vem de origem com os melhores codecs de áudio e vídeo, para que possam desfrutar de todo e qualquer formato multimédia (desde o simples totem-xine, passando pelos controversos w32codecs e libdvdcss2). Também traz instalados os indispensáveis flash player e java, sem os quais navegar na Internet seria uma experiência a meio gás.
Por fim, em matéria de funcionalidades, gostaria de vos falar do mintinstall. Trata-se de uma forma alternativa de instalar software inspirado no conceito “click and run”, bastando ir ao portal de software do Linux Mint, clicar e instalar para termos a aplicação pronta a ser usada.nos O portal ainda tem pouco software disponível, mas espera-se que aumente nas próximas semanas.
O ciclo de actualizações é outro dos pontos fortes desta distribuição, já que mais ou menos de 2 em 2 meses é lançada uma versão renovada e actualizada nos seus pacotes, mantendo-se assim a par dos novos lançamentos no mundo do software (ao contrário do Ubuntu que só actualiza o software de 6 em 6 meses).
Conclusão: Gostei desta distro, tem sem duvida muito potencial, não só porque traz quase tudo o que os utilizadores querem e que no Ubuntu acabariam por instalar, como também devido às ferramentas criadas pela equipa Mint que são de grande utilidade pois dão um passo em frente em termos de usuabilidade. Experimentem, e digam de vossa justiça.