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Linux Mint 5.0 Elyssa

O descendente mais famoso do Ubuntu e neto do Debian, conhecido por ser um Ubuntu verde e recheado, saiu numa nova versão. Para quem não sabe o Mint trás de origem Codecs e Drivers proprietários de maneira a que não falte nada aos utilizadores.

Desta vez vou saltar a frente a instalação por muitas razões, primeiro podem instala-lo com o WUBI, e segundo já o fiz com a versão anterior Mint 4.0 Darwina e Ubuntu Hardy Heron,portanto desenrasquem-se que não é nada difícil de fazer.

Este é a área de trabalho do Linux Mint 5.0, modificada como já é habito. Hoje aproveito também para demonstrar uma das coisas boas do Linux, nomeadamente, o facto de o sistema se adaptar as nossas necessidades e não sermos nós a adaptarmos-nos ao sistema, obviamente convém conhecermos alguns programas. Estão prontos? Prontos ou não vamos a isto.

Uma das coisas que gosto muito no Mint, e que felizmente se mantém, é o Menu do GNOME. Original e funcional é do que este menu se trata.

Gráficos

Na categoria dos Gráficos temos o GIMP e o OpenOffice Draw, se bem que não concordo que o OpenOffice Draw se coloque nesta categoria.

O programa do screenshot acima é o GIMP, e literalmente não necessita de apresentações, é simplesmente o melhor editor de imagem Livre.

Contudo, só dois programas não é muito, podemos sentir a necessidade de utilizar um programa para visualziar imagens, isto resolve-se com o comando:

sudo apt-get install f-spot

Depois de instalado temos a janela acima, é o melhor programa de gestão de imagens que existe para GNOME, além de fácil e prático, gere grandes bibliotecas de imagem sem problemas, além de ser divertido.

Internet

Nesta categoria temos o Mozilla Firefox, o Mozilla Thunderbird – não compreendo muito bem a inclusão dele, pois se usarmos GNOME é melhor usar o Evolution, creio que seja para facilitar a migração de Windows para Linux. Podemos encontrar também o Transmission – programa para download de BitTorrents. Pidgin – programa de Messagens Instantaneas ao estilo MSN Messenger, se bem que mais poderoso. Por fim temos o X-Chat – Cliente IRC.

Quem é que não coonhece o Firefox? Esta é a versão 3 ainda não é a versão final, mas já é incluida, quando a versão 3.0 finalmente sair deverá ser incorporado nas actualizações.

Já disse que iria modificar o sistema? Por exemplo para desinstalar um programa no Mint Elyssa basta ir ao Menu, e clicar com o botão direito no programa que queremos desinstalar e clicar em “desinstalar”. Isto simplifica imenso a tarefa. No meu caso vou desinstalar todos os programas incluídos na categoria da Internet.

Para substituir todos esses programas uso o Opera, não é Software Livre/Aberto, mas como o Linux Mint já não vem “virgem”, não faz mal. Como podem ver instalei o Opera 9.5 a ultima versão, escusam de usar o comando “apt-get” pois não creio que esteja nos repositórios, por isso se o querem instalar vão ao site do Opera e instalam a versão para Ubuntu 8.04.

Podem também ver que finalmente o Flash Player corre no Opera, na nova versão do Opera isto já não dá problemas. O Opera, permite gerir correio, contas de IRC, download de BitTorrents e claro navegar na Internet.

Produtividade

Aqui temos o OpenOffice diga-se de passagem o melhor “Office” que se pode arranjar.

Podem ver o OpenOffice Impress, que funciona como o MS PowerPoint, também existe editor de texto, folhas de cálculo e desenho vectorial.

Som & Vídeo

Na área multimédia, temos o Brasero, Rhythmbox, Totem e MPlayer.

Já referi as capacidade do Brasero digamos que é o mais prático e fácil programa de gravação que existe para GNOME.

O Rhythmbox é incluído em todas as distribuições de Linux que usam GNOME, com excepção do OpenSuSE, pessoalmente não gosto muito, por isso soluciono o “problema” com o comando:

sudo apt-get install banshee

O Banshee é mais simples, e as funções deste vêm mais em conta as minhas necessidades, por isso aproveito para desinstalar o Rhythmbox.

Constumo usar o MPlayer no KDE, debaixo do KPlayer, por isso não me parece que o vá utilizar, além de não ter conseguido usa-lo para ver o DVD do “O Padrinho III”. Por isso aproveito para desinstala-lo.

Podem instalar o VLC, mas no que me toca quando não é Fedora, prefiro o Totem, e neste caso o já referido DVD dá sem problemas.

Como no Ubuntu podem verificar se usam Drivers proprietários, no meu caso, sou um felizardo que não precisa dessas coisas do lado negro como podem ver na imagem acima, logo podia usar o Mint Light sem problemas, teria que instalar posteriormente os Codecs.

No Mint existe também uma espécie de um painel de controlo, se bem que é uma excelente coisa que existe nele. Contudo prefiro o do OpenSuSE – YaST – ou o do Mandriva – MCC.

Veredicto: Tem algumas pequenas novidades em relação a versão anterior, infelizmente não está tão estável quando eu desejaria, mas já vi pior, com também muito melhor, mesmo assim não haverá problemas nenhuns para uma utilização relativamente pouco intensiva.

Como acontecia na versão anterior é extremamente prático, direi mesmo o Linux grátis mais prático de todos.

Para quem não precisa de drives proprietários pode sempre usar a versão Light que é empacotada só com Software Livre/Aberto.

Avaliação: 4/5

NOTA1: Tenham atenção nos servidores de Download, pois o Mint é uma distribuição largamente utilizada e como tem poucos servidores oficiais, não se admirem se os downloads ficarem lentos.

NOTA2: Este artigo foi elaborado por Miguel Guerreiro para o Pplware.

Licença: GNU Sistemas Operativos: Linux Download [Main]: Linux Mint 5.0 Elyssa [690.85MB] Download [Light]: Linux Mint 5.0 Elyssa [637.49MB] Homepage: Linux Mint

Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons.

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